Tiago Leifert apresentando
a competição musical “The Voice” nas tardes de domingo, Tadeu Schmidt, à noite,
fazendo no “Fantástico” reportagem sobre a nova novela das sete, “Guerra dos
Sexos”. Realmente, o pessoal da editoria de esportes da Rede Globo está jogando
nas onze. E driblando direitinho nas novas funções.
Tiago, que em 2009 se
tornou repórter revelação por sua espontaneidade do “Globo Esporte” em São
Paulo, e em 2010 ficou conhecido em rede nacional por sua espontaneidade no Programa
“Central da Copa”, conseguiu em pouco tempo uma oportunidade que muitos levam
anos buscando na emissora: tornar-se o apresentador principal de uma atração.
Curiosamente, na estreia do “The Voice” ele estava longe de ter a mesma
espontaneidade que sempre mostrou nos programas de esporte. Descontração que
muitas vezes beirava ao exibicionismo.
Fora do seu habitat, na
competição musical Tiago passou a revelar uma timidez que até então tinha
conseguido mandar para escanteio. E esse “menos” fez a diferença e virou um
“mais”. Na segunda edição do programa, que foi ao ar nesse domingo (30), o
apresentador estava muito mais à vontade no comando da atração e no bate-papo
com os candidatos nos bastidores. Mais ainda vai precisar se destravar mais, porém com equilíbrio, sem cair no exibicionismo anterior,
para substituir Pedro Bial no comando do “Big Brother Brasil”, como cogita a
emissora.
Já Tadeu Schmidt, que
há cinco anos está no “Fantástico” comandando quadros ligados ao esporte, como
o “Bola Cheia, Bola Murcha”, vem expandindo seu território de atuação cada vez
mais. Ele, que aparece esporadicamente revelando o que é verdade e o que é
mentira na internet, já criou a série “Phantasmagoria”, sobre fenômenos
sobrenaturais, e nesse domingo (30), apareceu à frente de uma reportagem sobre
dramaturgia. Coube a ele entrevistar o autor Silvio de Abreu, o diretor Jorge
Fernando e os atores Irene Ravache e Tony Ramos sobre a estreia nessa
segunda-feira (1) de “Guerra dos Sexos”. Fez tanta pose que ganhou até um
elogio de Jorge Fernando: “Você pode ser galã. A televisão está precisando”, brincou
o diretor.