terça-feira, 2 de outubro de 2012

“CQC”: Comemoração da edição de número 200 trouxe de volta o clima de jornalismo mesclado com humor e a qualidade dos áureos tempos do programa da Band


Marcelo Tas definiu bem ao anunciar que o “CQC” dessa segunda-feira (1), na Band, seria “galáctico”, na comemoração de sua edição de número duzentos. O programa já começou em grande estilo, com a apresentação da Orquestra de Câmara da Escola de Comunicação e Artes da USP, e, como não poderia deixar de ser, foi dedicado a Hebe Camargo, apresentadora que faleceu no sábado (29).

A melhor ideia da edição, sem dúvida, foi colocar convidados no papel de “aprendizes de repórteres do CQC”, acompanhados de um integrante do programa, dando dicas de perguntas e como se portar. Participaram da brincadeira a humorista da MTV Dani Calabresa, a modelo Mariana Weickert, a culinarista Palmirinha, os músicos Nasi, Luan Santana e Thaíde e a ex-BBB Jaque Khury. Todos usando devidamente o terno que é marca registrada dos CQCs.

Acostumada a fazer graça, Dani foi a que mais bagunça fez, deixando no chinelo até Rafael Cortez, que a acompanhou a uma badalada inauguração de uma casa noturna em São Paulo. E Palmirinha, que teve como “professor” Ronald Rios, foi a mais fofa. Ao entrevistar Fiuk, ela largou: “Não pode mentir para a vovó”.

Danilo Gentili apareceu em uma cena gravada na qual ele fingia estar esnobando a festa dos ex-companheiros. E não faltou nem Rafael Bastos, mostrado em um vídeo com a entrevista que ele deu a Marília Gabriela após ser demitido da Band em que dizia que o "CQC" era “um programa de bundão”. A frase acabou virando piada na edição 200.

O programa só pecou ao fazer uma encenação longa demais de um churrasco realizado na casa de Marcelo Tas, no qual um integrante zoava com o outro a respeito de sua infância ou da forma como cada um tinha conseguido ser contratado para o programa. Ficou cansativo, parecendo ter sido feito apenas para massagear os egos inflados de todos.

Mas valeu pela divertida participação de Cátia Fonseca, apresentadora do programa “Mulheres” na TV Gazeta, e rainha das falhas da televisão brasileira que são mostradas semanalmente no quadro “Top Five”. E pela presença até mesmo da presidenta Dilma Roussef, que recebeu Marcelo Tas em Brasília durante o lançamento do Pacto Nacional Pela Redução de Acidentes, e enalteceu a campanha promovida pelo “CQC”, chamada Não Foi Acidente, contra as mortes provocadas por motoristas que dirigem embriagados.

Tomara que o crescimento da audiência conseguido por essa edição especial, que colocou a Band na vice-liderança, estimule os integrantes do programa a voltarem a fazer um “CQC” com o mesmo espírito de Custe O Que Custar que os moveu na estreia, em 2008.