A estreia da continuação dessa novela, “Guerra dos
Sexos”, que aconteceu nessa segunda-feira (1), poderia ter um aposto no título,
tipo “Guerra dos Sexos 2”, ou “A Continuação”, já que não se trata de um remake.
Mas pecou por pouco inovar e muito se comprometer. Para começar, foi totalmente
sem sentido a propaganda do site oficial da Infoglobo antes da abertura da
novela.
No mais, o que se viu foi uma história vazia, que se
anunciou como nova, mas não acompanhou a evolução do tempo e acha que o público
é o mesmo de quase três décadas atrás. Tirando o momento nostálgico da animação
feita sobre os quadros com as imagens de Fernanda Montenegro e Paulo Autram, os protagonistas da versão original, o que restou?
A sensação que fica
do primeiro capítulo é de que se trata de uma novela feita para quem conhece a
primeira versão, que se modernizou na estética, mas não no conteúdo. Depois de histórias com um frescor de
modernidade no horário, como tiveram “Aquele Beijo”, de Miguel Falabella, e “Cheias
de Charme”, de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, assistir a
uma comédia que parou no tempo da chanchada soa estranho. E mesmo para quem viu a primeira versão, fica uma saudade imensa de Paulo Autran contracenando com Fernanda Montenegro, interpretando um texto que tinha a ver com sua época.
Resta esperar os próximos capítulos...
Resta esperar os próximos capítulos...