Bárbara
Paz vem acertando cada vez mais o passo, dominando a pista no “Dança dos
Famosos”, desde a estreia do quadro do “Domingão do Faustão”, e, talvez por
isso, incomodando. Depois de se esbaldar nos ritmos Baladão e Forró nas provas
anteriores, a atriz mais uma vez se destacou nesse domingo (17), dançando
bolero com seu coreógrafo, Marcelo Chocolate. Mas quase caiu na repescagem
graças aos votos de Humberto Martins e da professora e dançarina Carlota
Portela. Estranho foi o ator, depois de ter elogiado Bárbara, fazer questão de
lembrar o aniversário de Sthefany Britto essa semana. Ficou no ar uma certa
bajulação explícita e tentativa de influenciar os outros pela data. O voto dele
foi dado após a atriz Mayana Neiva ter votado em Sthefany, que também foi a
escolhida do coreógrafo Ivan Bertazzo, do júri técnico. Felizmente, após um
empate entre as duas, o que pesou foi o voto popular da plateia.
Sthefany,
que escapou da repescagem por pouco dançando forró, dessa vez não teve a mesma
sorte e juntou-se à modelo Fernanda Motta e à cantora Gabi Amarantos, conhecida
como a Beyonce do Pará. Fernanda chorou no programa em que foi para a
repescagem dançando Baladão e depois disse ter se sentido injustiçada. Gaby,
justo a cantora de tecnobrega, saiu do time no forró, mas não perdeu o bom
humor e até ignorou ter sido chamada de “gordinha” por uma jurada técnica que
esqueceu seu nome. Ah, sim, a tal jurada se chama Maria Pia.
A questão
é: um júri, formado por dois profissionais em dança e três artistas, no qual
todos se conhecem e há claramente afinidade e aproximação maior entre uns e
outros, a votação não fica tendenciosa? É claro que Humberto Martins não iria
votar contra Sthefany na semana do aniversário dela, sendo amigo da atriz. Mas
fez questão de ter votado em Bárbara, que é visivelmente uma das candidatas
mais fortes, após o primeiro voto, de Mayana Neiva, ter sido em Sthefany. Já
Claudia Ohana, que também mostrou um bonito trabalho de coreografia, quase
passou despercebida nos comentários dos jurados. E Monique ainda levou um voto
do estilista Carlos Miéle, que preferiu não se meter no empate e deixar a
decisão para o público. Realmente, fica difícil entender os critérios. Ficou
claro também que os jurados artistas não são bem orientados antes, já que
Humberto Martins achou que estava ali apenas para elogiar e não para eliminar
alguém, mesmo que provisoriamente. Uma pena!