No primeiro programa,
teve uma participante que, ao chegar, avisou aos demais: “Desculpe, eu não sou
boa de guardar nomes. Não vou saber o nome de ninguém”. Console-se! Também
falta interesse em muitos que se arriscam a assistir ao programa guardar o nome
de alguém. Até mesmo as provas não têm mais a mesma criatividade de antes. Não
que o reality primasse por um elenco de primeira. Pelo contrário, eram tantas
subcelebridades usando a alcunha de “personalidade da mídia” que até o
apresentador não precisava ser tão famoso assim.
Incrível é que entre 64
mil inscritos o resultado final tenha sido a escolha de um elenco no qual entre
16 concorrentes não haja um que realmente dê sinais de ter uma história de vida
interessante, alguma bagagem de experiência cultural ou pessoal. Talvez até
exista algum, mas até o momento não teve coragem de se mostrar e dizer que não
faz parte da galera ligada apenas na voltagem do “Uhuuu”. Nem que não faça
parte do time que apela para histórias que estão longe de servir de exemplo de
superação. Como aconteceu nesse domingo (4), quando Rodrigo Simões contou a
Sacramento que não gosta de Natal porque já passou a data durante vários anos
do irmão, que estava preso. “Ele é um moleque do bem, mas fica 'loucão' de
crack e vai roubar umas pessoas na rua", contou Rodrigo. E aí? Que bom
exemplo ele deu contando isso?
Felizmente não entregaram nas mãos desses “anônimos”
a tarefa de cuidar de bichos de médio e grande porte, como lhamas, avestruzes e
até vacas. Talvez fosse o caso de não tratarem de nenhum tipo de animal. Porque até
aves e coelhos que, embora pequenos, também precisam de cuidado especial e
sentem a energia de quem trata deles. Não vou acompanhar esse programa por
curiosidade ou interesse, mas estarei de olho e investigando quaisquer maus
tratos a animais que tentem maquiar, como já fizeram em edições anteriores com
“famosos”.