O formato é o mesmo da primeira temporada. O tema? A
descriminalização ou a legalização das drogas. Entre os convidados famosos
estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aquele que fumou, mas não tragou,
Marcelo D2, aquele que está sempre a postos para fazer apologia musicalmente e a
atriz Fernanda Montenegro, que, sem modestia, confessou se achar a cereja do
bolo no programa após defender a liberação das drogas citando Fernando Pessoa: “Se
te queres matar, não, não me deixes matar”, repetiu ela mais de uma vez.
Na parte da reportagem em que se mostrou a evolução
do tratamento do tema em Portugal não deu para entender o porquê de colocar
legenda “traduzindo” o português dos portugueses entrevistados na materia
gravada no país lusitano. Traduzir “moka” = “onda”, tudo bem! É uma gíria. Mas,
no mais, ficou desnecessário. E a plateia teve que usar coletes com cores que
mostravam suas posições: vermelho contra, verde a favor e amarelo sem opinião
sobre o assunto. Pareceu mais uma brincadeira de adolescente.
“Discordar não é brigar”, dizia Bial nas chamadas.
Mas ele próprio se rendeu quando os dois especialistas de saúde engrossaram a
discussão sobre legalização e descriminalização de drogas. “Vamos pedir luvas
de boxers”, interveio o apresentador no meio do bate-boca.
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