quinta-feira, 11 de julho de 2013

Análise: Novelas carecem de personagens protagonistas autênticos que tenham perfil com conteúdo e carisma para tal posição


É gritante a falta de personagens com perfis que realmente justifiquem ocuparem o posto de protagonista nas novelas.  Depois do insosso capitão Théo de Rodrigo Lombardi em “Salve Jorge”, as novas tramas da Rede Globo também não trazem personagens românticos à altura de encabeçarem historias e deixam a desejar em termos de criatividade e ousadia. Os atores escalados são bonitos, atraentes, mas interpretando papéis carentes de conteúdo.

Em “Amor à Vida”, novela das nove, Malvino Salvador faz o certinho e insosso Bruno que cai muito bem no papel de pai, mas é pouco atraente no de par romântico de Paloma (Paolla Oliveira). Sua sorte é concorrer com Ninho, um hippie maluco beleza interpretado por Juliano Cazarré. E olha que se Ninho tomar um banho de loja corre o risco de vencer a disputa com Bruno.

Nas novelas das sete e das seis, respectivamente, o que se vê são atores que até pouco tempo eram coadjuvantes e não revelaram competência tamanha para encabeçarem uma história. Em “Flor do Caribe”, o conhecido Henro Castelli (Cassiano) e o estreante Igor Rickli (Alberto) fazem uma dobradinha que mais parece de dois iniciantes nada convincentes como galãs. Em “Sangue Bom”, a aposta é em três jovens, Marcos Pigossi (Bento), Jayme Matarazzo (Maurício) e Humberto Carrão (Fabinho), que, por mais que se esforcem, não convencem como primeiro escalão.

Já se foi o tempo dos protagonistas absolutos. A nova geração está carente de verdadeiros galãs, como foram Tarcísio Meira, Francisco Cuoco, Carlos Alberto e tantos outros atores de época. Menos ego e mais talento. É o mínimo que se espera da nova geração.

Mais "Amor à Vida" em:

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