É gritante a falta de personagens com perfis que realmente justifiquem ocuparem o posto de protagonista nas
novelas. Depois do insosso
capitão Théo de Rodrigo Lombardi em “Salve Jorge”, as novas tramas da Rede
Globo também não trazem personagens românticos à altura de encabeçarem historias
e deixam a desejar em termos de criatividade e ousadia. Os atores escalados são bonitos, atraentes,
mas interpretando papéis carentes de conteúdo.
Em “Amor à Vida”, novela das nove, Malvino Salvador faz
o certinho e insosso Bruno que cai muito bem no papel de pai, mas é pouco
atraente no de par romântico de Paloma (Paolla Oliveira). Sua sorte é concorrer
com Ninho, um hippie maluco beleza interpretado por Juliano Cazarré. E olha que
se Ninho tomar um banho de loja corre o risco de vencer a disputa com Bruno.
Nas novelas das sete e das seis, respectivamente, o
que se vê são atores que até pouco tempo eram coadjuvantes e não revelaram
competência tamanha para encabeçarem uma história. Em “Flor do Caribe”, o
conhecido Henro Castelli (Cassiano) e o estreante Igor Rickli (Alberto) fazem
uma dobradinha que mais parece de dois iniciantes nada convincentes como galãs. Em “Sangue
Bom”, a aposta é em três jovens, Marcos Pigossi (Bento), Jayme Matarazzo (Maurício)
e Humberto Carrão (Fabinho), que, por mais que se esforcem, não convencem como
primeiro escalão.
Já se foi o tempo dos protagonistas absolutos. A
nova geração está carente de verdadeiros galãs, como foram Tarcísio Meira,
Francisco Cuoco, Carlos Alberto e tantos outros atores de época. Menos ego e mais
talento. É o mínimo que se espera da nova geração.
Mais "Amor à Vida" em:http://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2013/06/amor-vida-danielle-winits-aparece-na.html