terça-feira, 24 de abril de 2012

“Pânico no Muito +”: Adriane Galisteu dá mais uma bola fora ao tentar copiar cena sensacionalista de outra atração da Band já amplamente rechaçada pelos internautas



Adriane Galisteu deu mais uma demonstração nessa segunda-feira (23) de que originalidade não é o forte do “Muito +”, que apresenta ao lado de quatro colaboradores nas tardes da Band. Pegando carona na polêmica causada na internet pela panicat Babi Rossi, que raspou os cabelos ao vivo no “Pânico na TV”, que agora também está na Band, nesse domingo (22), Adriane desafiou Gominho, ou, Vinicius Gomes, conhecido apenas por ser um perseguidor de celebridades no Twitter e que faz parte da equipe de apresentadores-colaboradores do “Muito+”, a fazer o mesmo.

Para variar, a loura lançou uma votação no Twitter perguntando aos internautas se eles aprovavam a ideia. Aliás, os twitteiros deveriam cobrar uma participação nos lucros desse programa, já que eles são responsáveis por boa parte da produção da atração. Dando bola dentro ou dando bola fora, como aconteceu no caso da falsa morte da Rita Guedes, noticiada pela apresentadora para causar sensação, baseada apenas em boatos lançados na internet, que acabou se transformando num grande mico.

No que parecia nitidamente ser uma encenação, Gominho se mostrou revoltado com a ideia de se desfazer de sua cabeleira. “Ela foi paga para fazer isso”, afirmou ele, referindo-se a Babi. E avisou que só rasparia o cabelo no programa, ao vivo, por R$ 15 mil. Até sua mãe, dona Penha, teve seus cinco minutos de fama ao falar por telefone com Adriane para se manifestar contra o desafio imposto a seu filho. Ele tem até essa quarta-feira (25), para dizer se aceita ou não raspar a cabeça. Ou seja, será mais uma tarde garantida para Adriane e sua trupe fazerem sensacionalismo com uma banalidade a mais.

Aliás, fazer programa à custa do Twitter já está virando uma praxe na Band. Até o “CQC” comemora quando consegue emplacar uma tag no microblog. E o “Muito+” está indo na rebarba do “Pânico”, que aumentou sua audiência ao mostrar Babi raspando a cabeça após campanha promovida pela produção do programa no Twitter sugerindo que ela imitasse a careca do apresentador do ‘CQC’, Marcelo Tas. A outra opção seria ela adotar o corte moicano do jogador de futebol Neymar, do Santos.

Na média geral, o “Pânico” ficou em terceiro lugar no Ibope. E a rejeição para tal encenação foi demonstrada também através da internet. O ato não foi considerado por internautas como uma forma de homenagear mulheres que tem câncer e passam por tratamento de quimioterapia, como Babi chegou a afirmar em entrevista ao site da Band, tentando justificar sua atitude. Logo campanhas contra o programa foram lançadas nas redes sociais, como a hashtag #forapanico, criticando o fato de terem usado esse ato de raspar a cabeça como uma brincadeira, apenas para ter audiência e ainda tentarem argumentar que é em homenagem a quem perde o cabelo por doenças.

O que se percebe é que a sinergia entre televisão e internet, um se apropriando de informações do outro) e a simbiose que vem se fortalecendo também entre os resultados obtidos por ambos os veículos (audiência x acessos) começam a dar sinais de que merecem ser melhor avaliadas.