Adriana Esteves está dando mais um tapa com luva de
pelica em quem ainda duvidava de seu talento e, depois de mais de 20 anos de
carreira, só se rendeu à sua interpretação na minissérie “Dalva e Herivelto –
Uma História de Amor”. Muitos ainda trazem à tona as críticas que a atriz
sofreu por sua atuação como Mariana em “Renascer”, em 1993, mas poucos
relembram de Sandra, a vilã de “Torre de Babel”, de 1998, que,
coincidentemente, era chamada de Sandrinha. Tal qual a Carmen, ou, Carminha, a
verdadeira peste de “Avenida Brasil”, novela das nove da Globo. Passados tantos
anos, Adriana sem a menor dúvida está mostrando todo seu amadurecimento num
papel que poucas atrizes conseguiriam responder à altura da responsabilidade
que João Emanuel Carneiro, autor da trama, colocou em suas mãos.
O mesmo pode-se dizer de Débora Falabella, uma atriz que já surpreendeu fazendo a drogada Mel de “O Clone”, de 2001, e protagonizou filmes de sucesso no cinema como “Lisbela e o Prisioneiro” e “A Dona da História”. Assim como Adriana, Débora também tem experiência na área da vilania, pois fez a maquiavélica Beatriz de “Escrito Nas Estrelas”, em 2010. Mas sua personagem, Nina, é uma protagonista que flutua entre a heroína e a anti-heroína. O sutil duelo entre Carmen e Nina tem rendido cenas de uma riqueza que poucas novelas já mostraram em tão pouco tempo. Em apenas três semanas no ar, “Avenida Brasil” já conseguiu a façanha de destrinchar tramas que em muitas outras histórias nem oito meses foram suficientes.
A novela apenas peca ao usar como um dos cenários um lixão, como se fosse uma Disneylândia de menores abandonados. Ali, na ficção, a decoração é lúdica, a iluminação farta, horários de lanches são respeitados, mascarando o que realmente acontece: exploração do trabalho escravo de crianças, sobrevida sob voos de urubus e a degradação humana aspirando gases produzidos pelo lixo não tratado. Essa falsa realidade não pode ser ignorada nem esquecida nem mesmo com as belas imagens e cenas protagonizadas por excelentes atores como Vera Holtz e José de Abreu.
Mas, voltando às estrelas da história, Adriana e Débora têm nas mãos uma missão que Patrícia Pillar e Cláudia Raia já encararam interpretando Flora e Donatela, respectivamente, em “A Favorita”, do mesmo autor, em 2008. No fim, a vilã era a mocinha e a mocinha era a vilã. Aposto que João Emanuel vai surpreender mais uma vez.
O mesmo pode-se dizer de Débora Falabella, uma atriz que já surpreendeu fazendo a drogada Mel de “O Clone”, de 2001, e protagonizou filmes de sucesso no cinema como “Lisbela e o Prisioneiro” e “A Dona da História”. Assim como Adriana, Débora também tem experiência na área da vilania, pois fez a maquiavélica Beatriz de “Escrito Nas Estrelas”, em 2010. Mas sua personagem, Nina, é uma protagonista que flutua entre a heroína e a anti-heroína. O sutil duelo entre Carmen e Nina tem rendido cenas de uma riqueza que poucas novelas já mostraram em tão pouco tempo. Em apenas três semanas no ar, “Avenida Brasil” já conseguiu a façanha de destrinchar tramas que em muitas outras histórias nem oito meses foram suficientes.
A novela apenas peca ao usar como um dos cenários um lixão, como se fosse uma Disneylândia de menores abandonados. Ali, na ficção, a decoração é lúdica, a iluminação farta, horários de lanches são respeitados, mascarando o que realmente acontece: exploração do trabalho escravo de crianças, sobrevida sob voos de urubus e a degradação humana aspirando gases produzidos pelo lixo não tratado. Essa falsa realidade não pode ser ignorada nem esquecida nem mesmo com as belas imagens e cenas protagonizadas por excelentes atores como Vera Holtz e José de Abreu.
Mas, voltando às estrelas da história, Adriana e Débora têm nas mãos uma missão que Patrícia Pillar e Cláudia Raia já encararam interpretando Flora e Donatela, respectivamente, em “A Favorita”, do mesmo autor, em 2008. No fim, a vilã era a mocinha e a mocinha era a vilã. Aposto que João Emanuel vai surpreender mais uma vez.
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