Se há um programa que não precisa trazer inovações
no formato a cada temporada é o “Profissão Repórter”. O que ele precisa, sim, é
trazer uma revitalização e injeção de criatividade nas pautas. E isso não falta ao o
jornalístico comandado por Caco Barcelos nas noites de terça-feira da Rede
Globo, que ganhou vida própria após ter como embrião um quadro no “Fantástico”,
em 2008. A prova foi a edição dessa terça-feira (16), em que fez uma espécie de
homenagem a “heróis por acidente”, pessoas que tiveram suas vidas mudadas, ou
não, por seus trabalhos como voluntários.
Devidamente e despretensiosamente conduzidos por
Caco Barcellos, jovens jornalistas mostram como a profissão deve ser exercida
sem o ranço e o estrelismo que tanto destoam o perfil da profissão em muitos
que confundem ser repórter com ser celebridade.
O programa voltou nessa quinta temporada mostrando
novamente um diferencial, revelando jovens que mudaram o rumo de suas próprias vidas
diante de tragédias. Como jovens que decidiram tornarem-se voluntários diante
do incêndio da boate Kiss, ocorrida em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no qual
morreram 241 jovens. Também teve o exemplo de jovens que mudaram suas visões de
vida ao participarem do deslizamento de Petrópolis e passaram da experiência de
socorrista voluntário a bombeiro civil.
Mais Caco Barcellos em:
http://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2012/10/lata-velha-quadro-do-caldeirao-do-huck.html