quarta-feira, 17 de abril de 2013

“Profissão Repórter”: Caco Barcellos dispensa o celebrismo, não perde a pauta e estreia mais uma temporada com jovens voluntários, que são verdadeiros herois


Se há um programa que não precisa trazer inovações no formato a cada temporada é o “Profissão Repórter”. O que ele precisa, sim, é trazer uma revitalização e injeção de criatividade nas pautas. E isso não falta ao o jornalístico comandado por Caco Barcelos nas noites de terça-feira da Rede Globo, que ganhou vida própria após ter como embrião um quadro no “Fantástico”, em 2008. A prova foi a edição dessa terça-feira (16), em que fez uma espécie de homenagem a “heróis por acidente”, pessoas que tiveram suas vidas mudadas, ou não, por seus trabalhos como voluntários.

Devidamente e despretensiosamente conduzidos por Caco Barcellos, jovens jornalistas mostram como a profissão deve ser exercida sem o ranço e o estrelismo que tanto destoam o perfil da profissão em muitos que confundem ser repórter com ser celebridade.

O programa voltou nessa quinta temporada mostrando novamente um diferencial, revelando jovens que mudaram o rumo de suas próprias vidas diante de tragédias. Como jovens que decidiram tornarem-se voluntários diante do incêndio da boate Kiss, ocorrida em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no qual morreram 241 jovens. Também teve o exemplo de jovens que mudaram suas visões de vida ao participarem do deslizamento de Petrópolis e passaram da experiência de socorrista voluntário a bombeiro civil.

Sem grandes pretensões, mas com um formato ágil e sério, Caco Barcellos resgata o que há de mais original e autêntico na essência do jornalismo com o “Profissão Repórter”. Um exemplo sempre a ser seguido, ou, no mínimo, a servir de inspiração.

Mais Caco Barcellos em:

http://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2012/10/lata-velha-quadro-do-caldeirao-do-huck.html