“Ídolos Kids”: Apesar do melhor nível dos cantores-mirins e do carisma de Cássio Reis junto às crianças, competição musical não atinge expectativa de audiência na estreia

Cássio Reis, com seu tato em lidar com crianças e demonstrando o maior prazer em apresentar um programa em que elas são as estrelas, é quem realmente segura o “Ídolos Kids”, que estreou sua segunda temporada nesse domingo (14), na Record. A única mudança ocorrida para essa nova fase foi a troca de dia e de horário. Se antes era exibida nas noites de terça-feira, agora vai ao ar nas tardes de domingo. Mas a ideia de atingir um público maior do público mirim nessa faixa não deu muito certo, já que a audiência, média de 5 pontos no ibope, foi a metade da que era registrada quando era noturno.

Na bancada de jurados continuam João Gordo, o mais exigente com suas críticas ferrenhas ao desempenho dos baixinhos. Mas curiosamente, o tipo folclórico do vocalista do Ratos do Porão parece exercer uma espécie de atração por parte dos concorrentes. Kelly Key continua fazendo a linha boazinha, fazendo muxoxos e querendo ser a queridinha da bancada, enquanto Afonso Nigro faz o tipo neutro, e parece não fazer parte da memória dos baixinhos que não fizeram parte da geração de quando o cantor fazia parte do grupo Dominó.

Já o número de inscritos bateu recorde e dobrou o total do ano passado, chegando a mais de 12 mil. Dessa vez também haverá mais finalistas escolhidos, serão 30 e não mais 25. O nível dos candidatos está superior, mas sempre dá uma dor ver a tristeza dos eliminados. É claro que a maioria cai no choro. Já os que conseguirem chegar à final terão a oportunidade de se apresentar em um palco montado no Parque da Disney Hollywood Studios, nos Estados Unidos. É esperar para ver se a audiência reage nas próximas edições.

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