Anunciada como promessa de ser uma série que fugiria
do foco ufanista de programas que buscam o caminho turisticamente mercadológico
de mostrar o Rio de Janeiro como a eterna Cidade Maravilhosa, “Copa Hotel”, que
estreou nessa segunda-feira (22) no GNT, não correspondeu à propaganda feita
antes pelo canal. Faltou principalmente ritmo ao produto criado por Giuliano
Cedroni que tem como protagonista Fred (Miguel Thiré), um fotógrafo que após
morar em Londres por 15 anos volta ao Brasil para assumir um hotel, falido, herança
de seu pai que acabara de falecer. Decidido a recuperar o estabelecimento, ele começa
a perceber que muita coisa mudou desde quando deixou o país.
É compreensível que Fred esteja vivendo um momento
de dor pela perda do pai, mas seu intérprete exagerou nos ares de luto. O ator
parece não estar contracenando com ninguém, nem mesmo interpretando para as
câmeras. Faltaram ainda as cenas prometidas de ação, suspense e até de romance.
Maria Ribeiro, que vive a médica que cuidou do pai de Fred, está sendo mais uma
vez ela mesma, sua interpretação não traz um grande diferencial de suas personagens
anteriores.
Ou, corre o risco de se tornar apenas mais um reforço à propaganda enganosa de que o Rio está plenamente capacitado para receber a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e que os incentivos para esses eventos estão sendo bem administrados.
Mais GNT em:
http://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2013/03/saia-justa-repaginado-programa-volta-ao.html