Em muitos programas de fim de semana há uma linha tênue que separa a busca por casos que ganham tons sensacionalistas e pautas que já trazem em si um quê de emoção que mexem com o telespectador mais sensível sem, necessariamente, ser apelativo. É o que se percebe no “Caldeirão do Huck”, da Rede Globo. Mais um exemplo aconteceu no quadro “Agora ou Nunca” desse sábado (20), em que um eletricista, exemplo raro de quem não salvou apenas a vida de um bebê num incêndio, mas já havia, há mais de dez anos, salvo um jovem que havia caído em uma cisterna e o caso nunca foi divulgado, encarou o desafio e venceu a prova.
Luciano Huck está à frente do programa que dá espaço
a esses exemplos de vida, mas há que se valorizar por trás do apresentador uma
produção competente e responsável por encontrar personagens que ilustram com
maestria cada quadro e, por trás de cada reportagem, pessoas comuns que são,
verdadeiramente, protagonistas de histórias da vida real que superam a
criatividade de qualquer novelista.
Quadros como “Lata Velha”, “Lar Doce Lar’ e o
próprio “Agora ou Nunca”, trazem personagens que emocionam há anos. Ponto para
o apresentador, que tem um jeito próprio de tratar como igual aqueles que são
agraciados com prêmios, ponto para a produção e a equipe técnica, que se não
trabalhassem em sintonia não atingiriam um resultado tão competente, ponto para
os personagens, anônimos e verdadeiros casos de superação que merecem terem
seus cinco minutos de exemplo.
Mais "Caldeirão do Huck" em:
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