Pedro Bial, com uma expressão desenxabida, abriu o “Big
Brother Brasil 13” dessa sexta-feira (1), informando, discretamente, que na Prova
do Líder realizada na noite anterior, ocorreu um erro no cronômetro de Nasser.
Sem mostrar imagens que comprovassem tal erro, o programa seguiu em frente. E
só no segundo bloco, após um intervalo comercial, Bial anunciou que, em função
do tal “erro”, Nasser é o novo líder, e não Kamilla, como, segundo o
apresentador, “infelizmente”, não seria mais a toda poderosa da semana.
Corrigir o erro não chega a ser nenhum ato louvável
da emissora. A contagem errada foi verificada na própria noite da realização da
prova, quando internautas cobraram via internet uma revisão no resultado. E mais, a
Panasonic, empresa patrocinadora do programa, cobrou da emissora uma
explicação, já que seu patrocínio não inclui responsabilidade sobre os métodos
usados na realização das provas. Diante de um público antenado e de um
patrocinador com tal força no mercado, é claro que não havia outro jeito senão
rever a tal “prova”.
Há uma década no ar, os responsáveis pelo “Big
Brother Brasil” já deveriam saber que hoje o público é outro. Mesmo que a
audiência seja precária, quem vê tem acesso aos mesmos meios de medição de
audiência e meios de interação para denunciar falcatruas descaradas feitas em
cenas gravadas ou sequências ao vivo.
A mudança no ar de mais um resultado é a prova maior
disso. Vamos ser mais autênticos e menos manipuladores? Vamos ser mais reality e menos show?
Apesar de que, pela pouca repercussão que tal caso teve na mídia, chega-se à conclusão de que o programa não está fazendo tanto sucesso assim...
Mais "Big Brother Brasil 13" em:
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