Nesse quesito, a premissa do programa se mantém a
mesma: debater sobre os mais variados assuntos sem ter a intenção de,
obrigatoriamente, se chegar a um consenso. Elas continuam falando ao mesmo
tempo, enquanto Astrid tenta por ordem na casa sob o comando do diretor Nilton
Travesso, através do ponto. Na estreia os temas discutidos foram sobre a pressão
que a mulher moderna sofre de ter que ser bem-sucedida em todos os setores; a
ditadura da dieta que obriga todas as serem magras; o trabalho do grupo Mães de
Maio, movimento criado por mulheres que tiveram seus filhos assassinados, e as “senhoras
que são tendência”, destacando mulheres de 60, 70, 80 anos, que fazem sucesso
posando como modelos de marcas famosas.
Depois de uma temporada em que homens se revezaram
na participação dos debates, o time era formado por Dan Stulbach, Eduardo
Moscovis, o músico Léo Jaime e o jornalista Xico Sá, o programa voltou a ser mais
“saia” e menos “calça justa”. Sem o ar professoral e politicamente correto que
Mônica tentava disfarçar com uma informalidade nem sempre espontânea, Astrid trouxe
mais leveza ao bate-papo. A apresentadora tem uma comunicação direta com a
câmera, o que a aproxima do público e faz com que os telespctadores se sintam parte daquele “clube da
Luluzinha”.
Barbara Gancia, de 55 anos, contribui com sua
bagagem cultural adquirida em anos de jornalismo. Mônica Martelli, 44, pareceu ser a
menos tensa com a estreia e se destacou com suas opiniões coerentes e
naturalidade tanto ao falar sobre questões pessoais quanto profissionais. Já
Maria Ribeiro, 37 anos, estava mais preocupada com os cabelos e em parecer muito descontraída,
sentando sobre as pernas, numa postura que remeteu àquela já adotada no mesmo
programa por Rita Lee e Fernanda Young. Nada original, deu a sensação de que a
atriz estava interpretando alguma personagem chata, forçada e com pouco
conteúdo. Parecia uma espectadora, foi a que menos se manifestou, e quando o
fez tinha sempre um “Eu” em cada frase.
Mais GNT em:
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