segunda-feira, 11 de março de 2013

“Fantástico”: Programa se aproxima dos 40 anos mostrando desgaste e sem vigor, competência e seriedade que justificavam ele ser chamado de “show da vida”



Prestes a completar 40 anos no ar, no dia 5 de agosto, o “Fantástico” está cada vez mais desgastado e dando mostras de ter perdido não só o vigor como também a preocupação em ser realmente um “show da vida”. O programa dominical da Rede Globo criado por uma equipe capitaneada por Boni, que tinha nomes como Manoel Carlos, Armando Nogueira, Augusto Cesar Vanucci, Borjalo e Ronaldo Boscoli, cabeças “pensantes” nos anos 70, não é mais o mesmo de quatro décadas atrás. E o que se viu na edição desse domingo (10) comprova que a mudança não foi para melhor.

Na semana em que a morte de Alexandre Abrão, o Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., mereceu homenagens na maioria dos programas da emissora, a direção do “Fantástico” parece ter se dedicado a fazer uma espécie de reverência a Sônia Abrão, apresentadora da Rede TV!, prima do músico, que recentemente foi alvo de galhofa até de Fausto Silva. “Vai trabalhar com a Sonia Abrão”, afirmou o apresentador do “Domingão do Faustão”, após um erro de sua equipe. Se Sônia é considerada sensacionalista, não menos foi o “Fantástico” ao exaltar apenas uma entrevista “reveladora” com a ex-mulher do cantor, contando o que quase todos já sabiam, ao falar sobre a morte do cantor.

Não bastasse esse descaso com a notícia que mereceu destaque em toda programação durante a semana, o “show da vida” se encerrou com uma reportagem exaltando a volta de Alexandre Pires como vocalista do Só Pra Contrariar para uma turnê do grupo. A matéria mereceu até um clipe relembrando o “sucesso” “A Barata”, responsável pela popularidade do músico. De fantástico o programa não tem mais nada.