Mônica
Iozzi abre sua participação na bancada do “CQC” dizendo que Rafael Bastos teve
câimbra na língua e que essa é sua primeira participação na bancada. Não é bem
assim... Mônica Iozzi já dividiu a bancada, no dia 1 de agosto, ao lado de
Rafael Bastos e Marcos Luque, em noite que Marcelo Tas não pode apresentar o programa.
Mônica faz reportagens no CQC desde setembro de 2009, após ter vencido um
concurso para escolha do oitavo elemento do programa.
Assim,
Marcelo Tas seguiu o programa sem dar qualquer explicação convincente que
justificasse a presença de Mônica na bancada do “CQC” de hoje, 3 de outubro, na
Band, ocupando o lugar de Rafael Bastos. O ator-jornalista, comediante, que faz
questão de lembrar que é judeu e gaúcho, como se isso fosse mais um motivo de
piada, foi punido com o afastamento do programa, em princípio por uma noite,
após ter sido mais uma vez infeliz em suas “gracinhas” agressivas e
desrespeitosas.
O
episódio aconteceu na edição do dia 19 de setembro: “Que bonitinha que está a
Wanessa Camargo grávida”, disse Tas. “Eu comeria ela e o bebê”, afirmou Rafael,
tentando fazer mais uma das suas piadas grosseiras e sem graça. Tas tentou
disfarçar, mudando de assunto. Já Marcos Luque, amigo do empresário Marcus
Buaiz, marido da cantora, fora do ar repudiou a piada do colega.
Nunca vi
tanta saia justa junta e incluída num programa que se orgulha de ser ao vivo.
Se é ao vivo, que dê explicações inéditas e verdadeiras.
Também
está na hora de a mídia parar de chamar as declarações de Rafael Bastos de
“polêmicas” e “bombásticas”, pois isso só alimenta seu ego. O que tem de
bombástico e polêmico em alguém dizer que “mulheres feias deveriam agradecer
caso fossem estupradas, afinal os estupradores estavam lhes fazendo um favor,
uma caridade?”. É no mínimo nojento ouvir isso. E está muito longe de ser engraçado.
Sinceramente,
admirava o trabalho dele como repórter no começo do “CQC”, que estreou em 2008.
Principalmente pelas materias de denúncia e cunho social. Coisa que ele ainda
tenta fazer no programa “A Liga”, na mesma emissora, mas sua imagem de repórter
sério anda brigando com um certo prazer em se sentir um “celebrity” dos palcos.
Não é à toa que seu primeiro show stand-up se chama “A Arte do Insulto”, e o
segundo, “Péssima Influência”. Está faltando colocar um pouco a mão na
consciência e avaliar se não está confundindo liberdade de expressão com
liberdade de agressão.