domingo, 10 de novembro de 2013

“Máquina da Fama”: Patrícia Abravanel apresenta programa com desenvoltura e mostra competência ao se esforçar para ser a provável sucessora de Silvio Santos


Patrícia Abravanel, quarta das seis filhas de Silvio Santos, vem fazendo direitinho o dever de casa na preparação para ser forte candidata ao cargo de sucessora do empresário na apresentação de programas no SBT. Sem entrar no mérito da qualidade de “Máquina da Fama”, que estreou na emissora nesse sábado (9) sob seu comando, a jovem mostra se sentir totalmente à vontade no palco. E interagi com desenvoltura com o público e com os participantes da competição musical.

Vale lembrar que Patrícia tinha gravado apenas um piloto e a estreia do novo programa só aconteceria em 2014. Mas, como com Silvio Santos tudo pode mudar a qualquer momento, após ter antecipado o fim de “Famoso Quem” semana passada, o dono do Baú bateu o martelo e antecipou a estreia de Patrícia no mesmo dia e horário.

A ideia de “Máquina da Fama” é basicamente a mesma: dar espaço para que covers de famosos se apresentem, sem compromisso de perfeição, mas que agradem à plateia, que escolhe o melhor da noite que levará o prêmio de R$ 5 mil.

Embora haja semelhança entre os dois programas, a nova versão sofreu alterações no formato pertencente à Fremantle. E ficou bem melhor do que aquele que antes tinha o apelo de ter a participação de Thammy Miranda como repórter e um júri formado pelo ator Diego Ramiro, a DJ Bruna Tang e o humorista Paulo Serra. Sem acrescentar nada de novo, sem ritmo e devido ao pouco carisma dos condutores, acabou tendo apenas sete dos 14 episódios inicialmente previstos.

Sem jurado, sem repórter e dominando a cena como apresentadora absoluta, Patrícia deu conta do recado. Quem vota é a plateia, mas ela, tal qual seu pai, dá suas opiniões de forma sincera e até irreverente. Como quando após a apresentação de uma cover de Rita Lee, ela largou: “Mais ou menos, né?”, brincou ela, demonstrando não ter gostado da imitação.

O programa também conta com uma produção caprichada para a performance dos candidatos, que passam por uma cabine chamada de Transcover, “Girou, transformou”, repete Patrícia. Os covers também têm direito a reconstituição dos cenários dos artistas que imitam, como foi o caso do cover da Xuxa que ganhou no palco bailarinos vestidos de Paquitas e até um anão representando o Dengue.

Agora, se terá uma sobrevida maior do que a do “Famoso Quem”, só Silvio Santos sabe.


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