sábado, 30 de novembro de 2013

“Estrelas”: Programas em homenagem a Angélica, ambos tendo o mesmo tom, tornam a tarde monotemática e egocêntrica


Angélica traz consigo a tal aura de estrela que o diretor Maurício Shermann falou em seu depoimento surpresa para ela no “Caldeirão do Huck”. É claro que sua postura pessoal e profissional a coloca num patamar acima de muitas outras profissionais de sua área. É aquela imagem construída de mulher realizada profissionalmente como apresentadora e atriz e como esposa e mãe. Mas, e aí sempre tem um “mas”, foi exageradamente exagerada a sua super exposição na comemoração pelo seu aniversário de 40 anos nesse sábado (30).

Foi quase constrangedor o “Estrelas” ter como personagem principal a própria apresentadora. Não era algo produzido para surpreendê-la. Era ela mesma comentando entrevistas dadas por ela própria. Ou seja, uma coisa extremamente egocêntrica.

Aí, no “Caldeirão do Huck”, atração exibida imediatamente depois, trouxe mais do mesmo: Angélica sendo entrevistada. E, para disfarçar, convidadas (sempre as mesmas) cantando com ela o “Vou de Táxi”. A apresentadora faz 40 anos e ainda só lembram-se do “Vou de Táxi”, gravado há 25 anos. Não tem algo mais marcante, não?

É. Não tem muito mais a se comentar.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“Jogo de Panelas”: Três últimos jantares de disputa culinária do programa "Mais Você" não superaram os anteriores, mas todos trouxeram peculiaridades e lições para o público do que não fazer numa recepção


Depois da apresentação dos dois primeiros concorrentes do “Jogo de Panelas”, competição culinária do “Mais Você”, da Rede Globo, os demais não chegaram a oferecer uma recepção peculiar que merecesse destaque. Não que eles tivessem se esmerado menos do que os anteriores, mas as noites em suas residências não ofereceram subsídios suficientes a um comentário individual.

Na quarta-feira (27), foi a vez de Silvya. Beto e Tainá, sempre educados, levaram presentes à anfitriã. O que deixou Ane visivelmente sem graça por nada ter levado. Igor nem se tocou do detalhe. A grande reclamação da noite foi o fato de Silvya ter preparado uma refeição totalmente natureba e fitness. Igor chamou o cardápio de xiita, por não haver uma opção fora do gosto da anfitriã. “Todo mundo comeu tudinho. Não sobrou nada”, comemorou Silvya, após ter servido uma micro tortinha de entrada para cada um.

Na quinta-feira (28), foi a vez de Igor. Embora o tema ser parecido com o de Silvya, esportes, ele até agradou mais, mas, apesar de seu tom sempre crítico, não agradou a todos com suas bruschettas, risoto e brownie. Vale ressaltar que, dessa vez, além de Beto e Tainá, Ane também levou um agrado ao anfitrião, depois de ter ficado sem graça por não ter levado nos anteriores. Igor em nenhum momento se tocou desse detalhe.

Já o último jantar, de Tainá, nessa sexta-feira (29), por ela já ter conhecimento de todos, era esperado que a produção fosse mais esmerada em termos de recepção. Ela parecia mais preocupada em mostrar o seu próprio borogodó e menos com os convidados. Contou a seu favor o clima de companheirismo que já imperava. Mas, para quem recebe e gosta de receber bem, é imperdoável não ter a mesa posta quando os convidados chegam. Ela parecia muito mais interessada em curtir a noite junto com os outros do que em se esforçar para que todos fossem bem atendidos.

Independentemente de quem ganhar, o perfil de cada concorrente sempre deixa alguma lição de vida. Os concorrentes trazem dicas na cozinha. E servem como exemplos do que fazer e do que não fazer ao receber amigos para um jantar em casa.

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“The Voice Brasil”: Fase ao vivo começa deixando a desejar tanto na apresentação dos candidatos quanto na postura dos técnicos ao avaliarem os concorrentes


A primeira edição ao vivo do “The Voice Brasil”, exibida nessa quinta-feira (28), desestimulou até os mais ardorosos fãs da competição musical da Rede Globo. É a fase em que os técnicos, Lulu Santos, Claudia Leitte, Carlinhos Brown e Daniel escolhem dois times de três participantes de seus grupos para se apresentar. O público vota em dois que continuam e, desses dois, o técnico escolhe um e o outro pode ser, ou não, salvo pelos demais.

Aí já começou o maior problema: a votação é aberta ao telespectador antes mesmo de os três se apresentarem. Ou seja, o que vale não é a performance no candidato no palco, mas sim o quanto ele tem de fã clube votando nele.

Talvez pelo nervosismo, não que isso justifique, o desempenho geral foi aquém daquele mostrado nas semanas anteriores, em que o programa era gravado. E algumas escolhas, tanto dos técnicos quanto do público, foram questionáveis.

Também soou falso a repórter do programa, Miá Mello, aparecer em momentos visivelmente gravados, sob o logotipo de Ao Vivo. E teve ainda Lulu Santos errando a letra da música “Cachimbo da Paz”, ao cantar com Gabriel o Pensador a música composta por ambos em 1990. Ato falho que em nada prejudicou o número.

Mas, sem dúvida, no contexto geral, dessa vez, Lulu não foi tão feliz quanto nas edições anteriores em seus comentários e escolhas. Assim como seus colegas, Brown, Daniel e Claudia, que mantiveram o mesmo nível mediano. A cantora, aliás, chegou ao cúmulo de largar um “Talento, eu já dei”, ao começar a sua avaliação sobre os seus candidatos para escolher quem ficaria. Como assim, “talento eu já dei”?


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terça-feira, 26 de novembro de 2013

“Jogo de Panelas”: Segundo participante capricha na escolha de tema e na direção de arte da decoração, mas fica claro que já é bem conhecido de artistas da casa, diferentemente dos outros concorrentes


O segundo dia do “Jogo de Panelas”, competição culinária com anônimos do “Mais Você”, da Rede Globo, nessa terça-feira (26), trouxe a simpatia, a criatividade e a originalidade de Beto, um cabeleireiro, ou visagista, morador de Botafogo, bairro que, apesar de fazer parte da Zona Sul do Rio de Janeiro, tem um pé quase lá na Zona Norte. A paixão com que Beto se entregou à disputa, muito mais pelo prazer de receber do que pelo espírito de disputa pelo prêmio de R$ 10 mil, foi contagiante

É verdade que ficou claro que Beto Carramanhos já é uma figura conhecida de muitos artistas da casa. Logo em sua apresentação, antes mesmo da estreia do quadro, quem apareceu como sua madrinha foi a atriz Heloísa Périssé. E durante o programa ao vivo com Ana Maria Braga, na apresentação de seu jantar, ele contou que fez parte da equipe de caracterização do espetáculo “Família Addams”, estrelado ano passado por Marisa Orth e Daniel Boaventura.

Ao escolher comida de boteco para seu jantar, Beto acertou no requinte da simplicidade. Fez uma verdadeira direção de arte na decoração de seu apartamento. E fez uma recepção alegre, descontraída e competente. Sobre o sabor dos pratos não é possível avaliar. Mas a aparência estava boa.

É curioso continuar observando o comportamento de cada participante, independentemente de ele ser o anfitrião ou o convidado. No segundo jantar, Tainá foi a única a ter a delicadeza de novamente levar um agrado para o dono da casa. O programa nem mostrou o que era o presente, não sei se por falha na edição ou para não deixar os demais constrangidos, já que nada levaram. Nem mesmo Ane, que elogiou tanto o mimo dado por Beto no jantar anterior, que ela inclusive acrescentou à sua decoração, pensou em retribuir a delicadeza e chegou apenas com sua bolsinha de mão. E nada mais.

Sylvia continua insistindo na tecla de que não usaria nada que não fosse feito por ela, como no caso do chip de mandioquinha de Beto, comprado pronto. Continua sendo a mla da edição. E não vamos aqui levar em conta o drama pessoal de cada um. A disputa não é de superação na vida e sim na cozinha. 

Já Igor, depois da postura de crítico chato, mostrou outro lado de sua personalidade ao se render quando Beto lhe deu o açúcar, e não o sal, na brincadeira proposta pela produção do programa. Vai ser o próximo. Vamos ver como o advogado vai se defender em sua vez na berlinda.


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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

“Jogo de Panelas”: Oitava edição da competição culinária que reúne anônimos estreia deixando claro quais são os mais cricris e quais são os mais animados da vez


A produção do “Mais Você” parece ter mais uma vez acertado a mão na escolha dos cinco participantes da oitava edição do “Jogo de Panelas”, que estreou nessa segunda-feira (25), na Rede Globo. Como na sétima, dessa vez os candidatos também moram no Rio de Janeiro. São perfis peculiares, com histórias de vida interessantes e moradores de bairros distintos da capital carioca, passando pelas Zonas Sul, Norte e Oeste. Concorrendo ao prêmio de R$ 10 mil estão a empresária Ane, 40 anos, o consultor Beto, 48 anos, o advogado Igor, 37 anos, a arquiteta Tainá, 30 anos, e a advogada Sylvia, 28 anos.

O primeiro jantar, considerado o mais difícil da competição por ser aquele em que ninguém ainda se conhece, foi oferecido por Ane, moradora do Leblon. E, como nas edições anteriores, já deu para se detectar os mais cricris dessa temporada: Igor e Sylvia. Coincidentemente, os dois advogados foram os únicos que chegaram à casa sem levar nenhum agrado para a anfitriã, cuidado que tiveram Beto e Tainá. E também são os únicos que não bebem. Trocaram o vinho por água. E ainda reclamaram até da água.

Na hora das notas, a “dupla mala da vez” também esbanjou críticas. O advogado reclamou da pimenta, afirmou que o arroz estava gelado, que o brócolis estava duro e o molho, salgado. Já a advogada criticou o fato de o molho de ostra ter sido comprado pronto e não ter sido feito pela própria Ane. Vamos ver se no jantar de Tainá não terá nada comprado pronto. E se Igor realmente vai acertar no ponto de todos os seus pratos. Geralmente, o mais crítico desde o primeiro jantar é o que mais deixa a desejar na sua vez de receber.

Enquanto isso, Beto e Tainá parece serem os mais simpáticos e descontraídos. Vamos ver também como Ane se comporta daqui para frente agora que já fez a sua parte. O segundo jantar é do animadamente provocativo consultor. Promete!


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“Além do Horizonte”: História sem sentido e ausência de personagens bem construídos acaba acarretando em interpretações pouco convincentes de todo elenco da novela

Marcos Bernstein e Carlos Gregório, autores de “Além do Horizonte”, estavam certos em não quererem comparações entre “Lost” e a novela das sete da Rede Globo escrita por eles. Realmente, o folhetim que estreou há 20 dias e já teve seu fim antecipado para maio de 2014 nada tem a ver com a série estadunidense, que teve seis temporadas, exibidas entre 2004 e 2010.

Falta sentido na história, assim como faltam personagens bem construídos, o que acaba resultando em interpretações pouco convincentes. É até constrangedor ver Antonio Calloni, um ator que já foi aplaudido em cena aberta na estreia de “Terra Nostra”, novela de Benedito Ruy Barbosa exibida em 1999, na qual interpretava o italiano Bartolo, agora ser o “Mentor” de uma sociedade secreta que não convenceria nem em um filmezinho bobo na “Sessão da Tarde”.

Outro ator que tem seu talento desperdiçado é Cássio Gabus Mendes, nitidamente desconfortável ao interpretar o tal Líder Jorge, o porta-voz do misterioso Grupo de “eleitos” que estão em busca da felicidade. E, para completar, Marcello Novaes, depois de ter se superado como Max em “Avenida Brasil”, ano passado, em breve irá se revelar como o responsável de tantas mortes atribuídas à Besta de Tapiré, uma lenda boba e para lá de sem propósito.

A falta de protagonistas de peso na linha de frente também deixa o navio meio à deriva. Juliana Paiva, que se sobressaiu na temporada anterior de “Malhação”, em que era estreante, voltou precocemente à cena. Não teve tempo de uma preparação mais estudada nem teve uma caracterização renovada. A falta de mudança no visual de Flávia Alessandra também pesa contra. Assim como a mesmice de Thiago Rodrigues, a inexpressão de Vinicius Tardio e a versão boba alegre de Christiana Ubach, que aparece sempre sorrindo para Rodrigo Simas em qualquer situação, como se não estivessem em cena.

Enfim, seria preciso uma implosão geral para se recomeçar uma nova história. Essa aí, pelo jeito, não está dando sinais de que encontrará a felicidade do sucesso nem mesmo além do horizonte.



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