A vitória de Yudi Tamashiro na final da segunda
temporada de “Dancing Brasil”, que foi ao ar na Record na segunda-feira (25),
não foi apenas merecida como mostrou que há competições em que, apesar dos
interesses dos realizadores, ainda é possível respeitar a vontade popular. Sem dúvida,
o apresentador foi o candidato que mais se destacou desde a estreia do programa,
assim como as outras duas finalistas, Suzana Alves e Lexa, igualmente mostraram
garra e muita evolução ao longo da competição. Claro, que a seriedade e a avaliação
criteriosa dos jurados, Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho, tiveram
um peso significativo para que fossem os três na final. O público apenas deu
seu aval, lembrando que a emissora tem sido uma das únicas a dizer no ar a
empresa de auditoria que fiscaliza a votação feita através da internet.
Mesmo tendo praticamente emendado a segunda
temporada na primeira, o programa não chegou a cair na mesmice justamente por
seu formato ágil. Diferentemente de outras competições do gênero que apostam em
um único ritmo para todos os participantes por episódio, no “Dancing” cada
dupla tem o seu próprio desafio e essa variedade dá mais agilidade ao programa.
Contribui para dificultar e valorizar a disputa o fato de a coreografia ser
feita em cima de músicas que não necessariamente correspondem ao ritmo dançado
e são interpretadas ao vivo no palco. E ainda há a participação de todo o
elenco em números musicais variados e até mesmo surpreendentes a cada noite.
A própria final abriu com uma coreografia que reuniu a apresentadora Xuxa e seu assistente Sérgio Marone, os três jurados e todas as 12 duplas que participaram da competição. A apresentação misturou vários ritmos e mais uma vez transformou o estúdio em uma verdadeira casa de espetáculos. Apesar de não ter sido um grande sucesso de audiência, “Dancing Brasil” foi a melhor aposta da Record em 2017. E acertadamente já tem confirmada a terceira temporada para o ano que vem.
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