“Flor do Caribe”, novelas das seis da Rede Globo,
chegou a seu final nessa sexta-feira (13) com um desfecho digno de uma história
que evoluiu muito desde sua estreia, há seis meses. A trama escrita por Walter
Negrão, que inicialmente parecia ser apenas mais um folhetim corriqueiro,
girando em torno da disputa clássica de dois amigos de infância, o mocinho Cassiano
(Henri Castelli) e o vilão Alberto (Igor Rickli), que cresceram juntos tentando
conquistar o amor da mesma mulher, Ester (Grazzi Massafera), surpreendeu com
idas e vindas se sucedendo sem muita enrolação, com desfechos rápidos.
O destaque nas cenas finais ficou, sem dúvida, com
Igor Rickli. O ator estreante em novelas além de ter tido pela frente a árdua
missão de ser o vilão-protagonista ainda foi bombardeado pelas críticas
negativas à sua interpretação após a estreia. Mas, ele não apenas não esmoreceu
como deu a volta por cima e se sobressaiu inclusive ao par romântico vivido por
Grazzi e Henri. O encerramento com a redenção de Alberto, sendo salvo por Ester
e Cassiano de morrer afogado, tornou ele o “dono da história”.
Vale destacar ainda a presença irretocável de Sérgio
Mambertti interpretando o criminoso nazista Dionísio, levado a julgamento na
Alemanha e condenado à prisão perpétua. Em tempos em que pouco se vê Justiça
sendo feita, a novela trouxe um respiro ao mostrar culpados sendo punidos ao
menos na ficção, como também aconteceu com o personagem Hélio (Raphael Vianna),
que, mesmo após se redimir de seus erros, não escapou de levar uma pena de seis
anos de prisão.
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