Antonio Fagundes já deveria ter seu personagem, o
Dr. Cézar, morrido em “Amor à Vida”, segundo a sinopse da novela das nove da
Rede Globo, mas a sobrevida do mesmo ao invés de valorizar só menospreza o
talento do ator. Teria sido melhor ter morrido antes. As situações em que ele
tem se envolvido, que vão desde o adultério com a secretária, o preconceito com
o filho gay e a atitude ignorante e inadmissível diante da filha que até então
ele fingia ser legítima e faz parte de mais um fruto de um dos muitos
adultérios dele, fazem dele um ser insuportável.
Cézar
sobreviveu não só para representar o que há de pior em um homem como marido e
como pai, mas também como o que há de menos ético em um profissional da área da
saúde. E tudo acontece sem uma justificativa convincente. Como, sendo presidente de um hospital conceituadíssimo, ele permite que
a própria filha seja internada em uma clínica psiquiátrica que já foi
processada por maus tratos a pacientes? Ele não sabia o que até a enfermeira
interpretada por Eliane Giardini sabia.
A postura não foi de um pai, não foi de um médico, não foi do presidente de um hospital conceituado. A postura foi de um personagem que teve sua historia esticada por um autor perdido em meio a tramas que parecem terem saído de seu controle. Nem mesmo a amizade cultivada durante anos com Lutero (Ary Fontoura) ele respeita.
Para sepultar de vez seu caráter, ele agora vai cair em mais um golpe da barriga. O que a Valdirene (Tatá Werneck) tentou a novela inteira com milionários babacas, a Aline (Vanessa Giácomo) vai conseguir sem esforço com o todo poderoso presidente do San Magno, que tem vasta lista de amantes em seu currículo. Cadê toda a experiência que um médico de seu gabarito deveria mostrar? Cézar nada mais é do que um fantoche reprodutor no jogo de suas amantes. Com Edith (Bárbara Paz) ele teve um filho que acreditava ser seu neto; Paloma ele sempre soube ser sua filha biológica, e agora terá mais um filho com Aline. Totalmente indigesta essa trama.
Realmente, esse Cézar deve estar sendo, literalmente, uma Carga Pesada para Fagundes. O ator deve estar com saudades dos tempos de parceria com Stênio Garcia na boleia do caminhão.
A postura não foi de um pai, não foi de um médico, não foi do presidente de um hospital conceituado. A postura foi de um personagem que teve sua historia esticada por um autor perdido em meio a tramas que parecem terem saído de seu controle. Nem mesmo a amizade cultivada durante anos com Lutero (Ary Fontoura) ele respeita.
Para sepultar de vez seu caráter, ele agora vai cair em mais um golpe da barriga. O que a Valdirene (Tatá Werneck) tentou a novela inteira com milionários babacas, a Aline (Vanessa Giácomo) vai conseguir sem esforço com o todo poderoso presidente do San Magno, que tem vasta lista de amantes em seu currículo. Cadê toda a experiência que um médico de seu gabarito deveria mostrar? Cézar nada mais é do que um fantoche reprodutor no jogo de suas amantes. Com Edith (Bárbara Paz) ele teve um filho que acreditava ser seu neto; Paloma ele sempre soube ser sua filha biológica, e agora terá mais um filho com Aline. Totalmente indigesta essa trama.
Realmente, esse Cézar deve estar sendo, literalmente, uma Carga Pesada para Fagundes. O ator deve estar com saudades dos tempos de parceria com Stênio Garcia na boleia do caminhão.