Entre os
concorrentes há nomes conhecidos e outros nem tanto. São eles: o astrólogo
Alexey Magnavita; o músico Allen Lima, integrante da Família Lima; a comediante
Carol Zoccoli; a atriz Carolina Magalhães; a jogadora de basquete Marta Sobral;
o modelo Mateus Verdelho; a cantora Melina Ravasio; a ex-miss Natália
Guimarães; o ex-jogador de vôlei André Ferreira, o Pampa; o surfista Picuruta
Salazar; o piloto Tarso Marques, e a DJ Vivian Seixas, filha de Raul Seixas.
Todos
foram transportados de um helicóptero da Base do Exército em Manaus para o
centro da floresta, onde foram divididos em duas equipes, a Yai (onça) e a Yaka
(peixe). Durante 12 semanas participarão de provas na disputa pelo prêmio de um
milhão de reais. Não há eliminação, mas sim acúmulo de pontos para que no final
um grupo conquiste a grande vitória. Metade do prêmio será destinada a
comunidades ribeirinhas através de uma ONG que atua na preservação ambiental da
região. Um grupo é guiado por Fasano e outro pelo consultor ambiental Marcelo
Skaf.
Na
avaliação, aspectos ambientais, como os cuidados com a seleção do lixo, também
são levados em conta. Skaf é rígido na conduta dos concorrentes. Mas são
bastante interessantes as curiosidades contadas durante as trilhas na floresta.
Como foi o caso de um tipo de formigas encontradas no tronco de uma árvore que
eles tiveram que deixar tomar conta de suas mãos para usá-las como repelente.
A
primeira prova, no programa de estreia, foi três participantes de cada grupo
subirem em um gigantesco amapazeiro, de 400 anos. A história de tal árvore já
tinha sido contada por Fasano. Ao atingirem o alto, descobriram que teriam que
passar a noite lá em cima. E ficou para a próxima semana descobrir se a missão
foi cumprida por todos. No encerramento, enquanto sobem os créditos, Victor Fasano
aparece em meia tela contando histórias sobre sua infância em uma fazenda, em
contato com a natureza, e atribuindo vir daí sua paixão em defesa da floresta.
Seria dispensável? Talvez. Mas também pode ser mais uma demonstração de que seu
engajamento na causa não surgiu apenas pelo interesse em estar à frente de um
programa de TV.
O projeto
pertence à Endemol, mesma detentora do formato do “Big Brother Brasil”, que
estreia sua nova temporada nesta terça-feira (10), na Globo. Por questões de
estratégia, as duas produções não poderão ser exibidas no mesmo horário aos
domingos. Mas, se não mudar o tom, “Amazônia” pode ser, diferentemente de
outros, muito mais reality e menos show. E o mais importante: educativo.