sábado, 15 de abril de 2017

“MasterChef Brasil”: Paola Carosella divide opiniões sobre avaliações agressivas e feições de enfadada ao lado dos dois chefs


No episódio do “MasterChef Brasil”, que foi ao ar na terça-feira (11) na Band e exibido pelo Discovery Home & Health nessa sexta-feira (14), os jurados Érick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella reafirmaram que vieram para essa temporada com posturas diferentes das que mostraram nas três anteriores. Dos três chefs, Paola é a que vem se posicionando de forma mais repaginada e dividindo opiniões nas redes sociais se está agradando ou não. Embora mantenha a altivez e a elegância de sempre, ela está menos emotiva e mais severa nas avaliações, e tem sido alvo de Jacquin que, mesmo mantendo o posto de o mais fofo do trio, não perde nenhuma oportunidade de cutucar a chef argentina. Enquanto Fogaça parece ser o menos estimulado a se sobressair, mantendo a velha postura de durão com cara mau, mas sendo cuidadoso com as palavras na hora de criticar os pratos.

Nesse segundo episódio em particular, Paola chamou a atenção por suas caras e bicos, parecendo até estar emburrada e sem paciência sempre que Fogaça e Jacquin estavam experimentando os pratos nas provas. Algumas vezes foi desnecessária sua forma agressiva na maioria das avaliações, como quando perguntou a Roger, o eliminado da noite: “Como você traz essa porcaria?”, referindo-se ao prato dele na Prova da Caixa. Talvez seja apenas gênero, já que ela tem consciência de que certas tiradas suas podem virar memes na web, como aconteceu com o “Oh, meu Deus do céu, Pai de todos os Santos”. Mas, justiça seja feita, Paola garante momentos engraçados e capricha nas expressões faciais que intimidam os cozinheiros amadores. Ou não, como aconteceu quando ela levou mais uma de Abel ao perguntar se tinha fruta no prato dele e a resposta foi: “Sim. Tomate é fruta”, rebateu o paraguaio descendente de chinês.

Em relação aos cozinheiros amadores, o que seria desse grupo se não tivesse a pureza e os risinhos de Yuko? A tailandesa já conquistou os jurados e seus concorrentes com suas trapalhadas que acabam resultando em pratos que ficam entre os melhores. Fogaça já tornou o “Isssho” uma marca registrada de Yuko. Tem ainda Caroline, a física que poderia sugerir seriedade por sua profissão, mas é a que produz o maior número de depoimentos “viajantes”, tipo fazer uma prova com luta de cutelo ou se imaginar em Paris dizendo “merci, merci”. Algumas vezes beira até um jeito meio sem noção de se comportar, mas não deixa de ser engraçada. Triste mesmo é ver Nayane continuar sendo poupada pelos chefs e ser chamada como primeiro destaque positivo com uma coxa de frango onde se vê mais osso do que carne, dois filetes quase transparentes de abobrinha, que ela chama de carpaccio, e dois pedacinhos de tomate “confitado”. Mais nada, o prato estava tão vazio quanto os elogios forçados dos jurados. Tudo para livrá-la da Prova de Eliminação, da qual ela também escapou a semana passada porque estava no time vencedor. Essa proteção a Nayane, apesar de Paola tentar disfarçar com puxões de orelha que não convencem, faz lembrar os mesmos cuidados que os chefs tinham no “MasterChef Junior” com a pequena Ivana, filha de um dos responsáveis pela versão kids da competição. A menina não venceu, mas foi bem longe na competição, cozinhando pouco e chorando muito em todas as provas.

Por fim, no quesito concorrente forte, Leonardo é sem dúvida aquele que desde o começo assumiu a postura de quem se acha o melhor de todos. Mesmo não tendo se saído bem como capitão do time Vermelho no episódio passado, só de ter ido para o mezanino agora já o deixou novamente se sentindo “o primeiro garoto da turma”. Não foi à toa que até os jurados tiverem que chamar sua atenção quando ele começou a extrapolar querendo orientar os cozinheiros que estavam fazendo a Prova de Eliminação. Esse tipo de interferência de participantes do mezanino deveria ser sempre proibido, mas acontece desde a primeira temporada. Só que Leonardo não apenas ajudava ao ser solicitado como também se intrometia quando não era chamado. Ou seja, queria se destacar mesmo não estando na prova. Só parou quando Fogaça gritou: “Leonardo e companhia do mezanino, querem descer para cozinhar?”.

Agora é aguardar o terceiro episódio, em que haverá mais uma Prova de Equipes e na qual Carol, vencedora da prova da Caixa, e Abel, vencedor da Prova de Eliminação, deverão ser os capitães, a não ser que aconteça mais uma surpresa. Será que Nayane terá de novo a sorte de ficar no time vencedor e escapar mais uma vez da Prova de Eliminação?



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