No episódio do “MasterChef Brasil”, que foi ao ar na
terça-feira (11) na Band e exibido pelo Discovery Home & Health nessa
sexta-feira (14), os jurados Érick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella reafirmaram
que vieram para essa temporada com posturas diferentes das que mostraram nas
três anteriores. Dos três chefs, Paola é a que vem se posicionando de forma
mais repaginada e dividindo opiniões nas redes sociais se está agradando ou não.
Embora mantenha a altivez e a elegância de sempre, ela está menos emotiva e mais
severa nas avaliações, e tem sido alvo de Jacquin que, mesmo mantendo o posto
de o mais fofo do trio, não perde nenhuma oportunidade de cutucar a chef
argentina. Enquanto Fogaça parece ser o menos estimulado a se sobressair,
mantendo a velha postura de durão com cara mau, mas sendo cuidadoso com as
palavras na hora de criticar os pratos.
Nesse segundo episódio em particular, Paola chamou a
atenção por suas caras e bicos, parecendo até estar emburrada e sem paciência
sempre que Fogaça e Jacquin estavam experimentando os pratos nas provas. Algumas
vezes foi desnecessária sua forma agressiva na maioria das avaliações, como quando
perguntou a Roger, o eliminado da noite: “Como você traz essa porcaria?”, referindo-se
ao prato dele na Prova da Caixa. Talvez seja apenas gênero, já que ela tem
consciência de que certas tiradas suas podem virar memes na web, como aconteceu
com o “Oh, meu Deus do céu, Pai de todos os Santos”. Mas, justiça seja feita,
Paola garante momentos engraçados e capricha nas expressões faciais que
intimidam os cozinheiros amadores. Ou não, como aconteceu quando ela levou mais
uma de Abel ao perguntar se tinha fruta no prato dele e a resposta foi: “Sim.
Tomate é fruta”, rebateu o paraguaio descendente de chinês.
Em relação aos cozinheiros amadores, o que seria desse
grupo se não tivesse a pureza e os risinhos de Yuko? A tailandesa já conquistou
os jurados e seus concorrentes com suas trapalhadas que acabam resultando em
pratos que ficam entre os melhores. Fogaça já tornou o “Isssho” uma marca
registrada de Yuko. Tem ainda Caroline, a física que poderia sugerir seriedade
por sua profissão, mas é a que produz o maior número de depoimentos “viajantes”,
tipo fazer uma prova com luta de cutelo ou se imaginar em Paris dizendo “merci,
merci”. Algumas vezes beira até um jeito meio sem noção de se comportar, mas
não deixa de ser engraçada. Triste mesmo é ver Nayane continuar sendo poupada
pelos chefs e ser chamada como primeiro destaque positivo com uma coxa de
frango onde se vê mais osso do que carne, dois filetes quase transparentes de
abobrinha, que ela chama de carpaccio, e dois pedacinhos de tomate “confitado”.
Mais nada, o prato estava tão vazio quanto os elogios forçados dos jurados.
Tudo para livrá-la da Prova de Eliminação, da qual ela também escapou a semana
passada porque estava no time vencedor. Essa proteção a Nayane, apesar de Paola
tentar disfarçar com puxões de orelha que não convencem, faz lembrar os mesmos
cuidados que os chefs tinham no “MasterChef Junior” com a pequena Ivana, filha
de um dos responsáveis pela versão kids da competição. A menina não venceu, mas
foi bem longe na competição, cozinhando pouco e chorando muito em todas as
provas.
Por fim, no quesito concorrente forte, Leonardo é
sem dúvida aquele que desde o começo assumiu a postura de quem se acha o melhor
de todos. Mesmo não tendo se saído bem como capitão do time Vermelho no
episódio passado, só de ter ido para o mezanino agora já o deixou novamente se
sentindo “o primeiro garoto da turma”. Não foi à toa que até os jurados tiverem
que chamar sua atenção quando ele começou a extrapolar querendo orientar os
cozinheiros que estavam fazendo a Prova de Eliminação. Esse tipo de
interferência de participantes do mezanino deveria ser sempre proibido, mas
acontece desde a primeira temporada. Só que Leonardo não apenas ajudava ao ser
solicitado como também se intrometia quando não era chamado. Ou seja, queria se
destacar mesmo não estando na prova. Só parou quando Fogaça gritou: “Leonardo e
companhia do mezanino, querem descer para cozinhar?”.
Agora é aguardar o terceiro episódio, em que haverá mais uma Prova de Equipes e na qual Carol, vencedora da prova da Caixa, e Abel, vencedor da Prova de Eliminação, deverão ser os capitães, a não ser que aconteça mais uma surpresa. Será que Nayane terá de novo a sorte de ficar no time vencedor e escapar mais uma vez da Prova de Eliminação?
Mais "MasterChef Brasil" em:
https://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2017/04/masterchef-brasil-nova-temporada-tem.html