terça-feira, 15 de janeiro de 2013

“Mulheres Ricas”: Programa da Band volta tentando mostrar a alta sociedade paulistana e quem domina a cena mais uma vez é a carioca Narcisa Tamborindeguy


Quem se preocupava muito mais com as grifes de roupas e do champanhe do que com as participantes de “Mulheres Ricas”, que estreou na segunda-feira (7) na Band, com certeza deve estar pedindo para sentar na terceira classe, porque na primeira não há lugar para elas e muito menos para seus assessores. O pseudo-reality-show é uma farsa tão grande quanto seus realizadores. Sim, porque não há como levar a sério um programa que se diz feito por mulheres ricas e mostra apenas candidatas a sócias do Country Club Paulistano desesperadas em carimbarem no passaporte o título de “alguém” quando se é “ninguém”.

Pior do que a primeira edição, essa segunda traz mulheres mal amadas e mal resolvidas. Aileen tem 21 anos, a família tem um haras no Espírito Santo, mas ela não é ninguém. Apenas uma aspirante a cantora que se ofereceu para cantar no aniversário da Narcisa Tamborindeguy no programa dessa segunda (14), mostrou apenas sua total falta de talento. Ou seja, não é uma mulher rica (é filha de pais ricos), não canta, não faz nada, não justifica estar na mídia. E Narcisa, a carioca, brilha soberana, num programa de paulistas sem ninguém local que represente a classe anunciada no título do mesmo.

Andréa deve agradecer se for lembrada eternamente como ex-mulher do Carlos Alberto de Nóbrega, porque se for por ela própria, realmente não vai sobrar nem a lembrança dos tempos em que ela sentava no banco do "A Praça É Nossa", numa tentativa suicida de ser atriz. As outras...???  Bom, quem conhecia antes Aileen, que Narcisa chamou de Alienígena? Cozete, ex-miss São Caetano... Oi? E Mariana, mulher de um ex-jogador tão desconhecido quanto ela? Como essas “mulheres ricas” paulistas são tão dependentes de maridos e ex-maridos?

Ou seja, o nome desse programa deveria ser “Paulistanas Mal Resolvidas” ou “Uma Carioca Doidivana (mas verdadeira) e Muitas Paulistas Deslumbradas (e falsas)”, porque está na cara que não existem mulheres ricas  sem ter por trás uma herança ou um marido rico. A maioria não é de mulheres batalhadoras. É de mulheres fakes. 


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http://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2012/01/mulheres-ricas-o-canal-do-esporte-se.html