quinta-feira, 17 de outubro de 2013

“O Aprendiz, O Retorno”: Edição com eliminados de temporadas anteriores traz candidatos sem o vigor do primeiro desafio do qual participaram e um apresentador visivelmente perdido diante de denúncias


Há uma zona de conforto privilegiando a nova edição de “O Aprendiz”, da Rede Record, pelo fato de a maioria dos participantes ser formada por paulistanos ou moradores da capital paulista. São pessoas informadas que sabem aonde ir e a quem buscar ajuda. Mesmo assim, não estão correspondendo à expectativa do público. A audiência não vai bem. Mas isso não é o mais relevante aqui.

O agravante disso é o fato de serem pessoas resgatadas de edições anteriores, demitidos que conhecem bem a dinâmica do jogo e estão assinando pela segunda vez atestado de incompetência. Afinal, só existe vaga para um vencedor. Os demais, inevitavelmente, serão mais uma vez demitidos. 

A segunda eliminada, Daniela Zanotti, apelou para o argumento de que estava sendo alvo de um complô para ser eliminada por ter feito parte da temporada do reality em que o apresentador era João Dória Jr.. Justus fez cara de ofendido, afirmou que não aceitava conchavos, e, logo em seguida, abafou o caso e ignorou a denúncia, falando com seus consultores como se nada de mais grave tivesse vindo à tona.

Enfim, o programa deixou de ser para se conferir e torcer pela vitória do mais competente e se tornou na escolha do menos pior entre os que já foram eliminados nas temporadas anteriores. Perdeu a graça. Não há mais o vigor do desafio de aprendizes. Estão todos temerosos, subservientes e quase implorando por uma vaga.