Depois da polêmica gerada em torno da citação pejorativa
ao Cigano Igor, personagem interpretado por Ricardo Macchi em “Explode Coração”,
de Glória Perez de 1994, que Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari iriam
fazer na novela das sete, “Sangue Bom”, agora chegou a vez de Walcyr Carrasco,
autor de “Amor à Vida”, cutucar outro artista na novela das nove da Rede Globo.
No capítulo dessa segunda-feira (3), a personagem de Elisabeth Savalla, Márcia
Espírito Santo, não economiza no preconceito em um diálogo com sua filha,
interpretada por Tatá Werneck, em que claramente se refere ao transformista
Astolfo Barroso Pinto: “Eu te dei o nome de Valdirene, nome da sua avó, e você
preferia ser chamada de Rogéria, nome de um travesti?”, questiona, indignada, a
ex-chacrete, que vive incentivando a filha a dar o golpe da barriga em algum
famoso.
A personagem já tem sido alvo de queixas de algumas
chacretes do tempo do Velho Guerreiro, Abelardo Barbosa, dos anos 50 aos 80,
que contestam o fato de a personagem aparecer sob uma fachada aparente de ter
sido garota de programa, nivelando todas as dançarinas de “O Cassino do Chacrinha”
ou “A Buzina do Chacrinha” no mesmo patamar.
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