A estreia de “A Fazenda 6” nesse domingo (23), na Record, não trouxe grandes novidades em relação às edições anteriores. De novo mesmo, além de todos os participantes (que a emissora insiste em chamar de famosos) terem que passar a primeira noite no celeiro, foi o anúncio de que aquele que vencer uma sequência de três provas para ganhar a chave da primeira arca, já usada anteriormente, não será dono de um poder específico, mas sim estará automaticamente classificado para a grande final do reality show. Não sei se a idéia foi boa, já que cria um favoritismo que pode prejudicar o andamento da disputa e um descontentamento não só entre os participantes quanto no próprio público do programa. Decisão pouco democrática que em nada combina com o momento político que estamos vivendo.
Bárbara Evans, uma das peoas da vez, chegou
confiante, não só por ter sido a única a ter seu nome confirmado pela emissora
com antecedência como uma das 16 participantes, mas também por ter feito escola
em casa. Afinal, a modelo é filha da também modelo Monique Evans, que já
participou de duas edições do reality show rural, na terceira foi eliminada
logo na primeira roça e na quarta foi vice-campeã, perdendo apenas para a
vencedora Joana Machado. Mas ela não conseguiu fazer sombra às veteranas Rita
Cadillac, ex-chacrete, e a Scheila Carvalho, ex-dançarina do grupo É O Tchan!.
Também estão na disputa pelo prêmio de R$ 2 milhões os "famosos" Mateus
Verdelho, DJ e modelo; Yani de Simone, a Mulher Filé; Yudi Tamashiro, ex-apresentador
do SBT; Beto Malfacini, modelo; Denise Rocha, a Furacão da CPI; Paulo Nunes,
ex-boleiro e empresário; Lu Schievano, atriz e cantora; Ariane Steinkopfe,
ex-Paniquete; Gominho, blogueiro que tentou sair do anonimato no “Muito +”,
programa de celebridades que não deu certo na Band; Márcio Duarte, gêmeo do
Vavá, e Andressa Urach, personalidade da mídia da vez. Tem ainda Marcos Oliver,
ator do “Teste de Fidelidade”, programa de João Kléber na Rede TV!, que já
chegou causando: “Vão ver que não sou só corpo”, disse ele. E Ivo Meirelles,
esnobando: “Gosto de mulheres, mas pego qualquer uma”, afirmou confiante, como
se fosse o deus grego da edição.
Apesar de o diretor do programa, Rodrigo Carelli,
ter prometido muitas novidades, o que se viu na estreia foi mais do mesmo, com
alguns retoques, mas nada tão surpreendente. Na apresentação, Britto Jr. mantém
seu estilo pouco carismático, tentando criar um clima de mistério para anunciar
o previsível. “O Britto vai pegar”, avisou ele, parodiando “o bicho vai pegar”,
querendo fazer graça. Ou seja, continua um chato e “se achando” numa apresentação arrastada e repetitiva.
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