terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

“Mulheres Ricas”: Andréa Nóbrega deixa a desejar como anfitriã e realça a falta de glamour e de elegância que marca o elenco da nova temporada do programa da Band


Não bastasse a falta de glamour que impera na segunda temporada de “Mulheres Ricas”, da Band, suas participantes vêm a cada episódio se superando no quesito “falta de classe”. Tirando Narcisa Tamborindeguy, que representa com conhecimento de causa o high society, Andréa Nóbrega, Cozete Gomes, Aeileen Varejão e Mariana Mesquita parecem mais quatro deslumbradas fingindo ter estirpe na tentativa de conquistarem o posto de personalidades da mídia. Andréa, ex-mulher do apresentador Carlos Alberto de Nóbrega, deu o maior exemplo de deselegância e falta de classe no episódio dessa segunda-feira (26), em que o ponto alto (?) seria sua festa de aniversário. Ela não só foi indelicada com Aileen e Cozete, como extrapolou na sua tentativa de chamar a atenção.

Para começar, a atriz, que tem em seu currículo apenas participações nos humorísticos “Escolinha do Gugu” e “A Praça é Nossa”, esse último comandado por seu ex-marido, foi absolutamente mal educada ao não colocar o nome de Aeileen, sua colega de programa, na lista de convidados que estava na recepção. A moça, que havia sido convidada pela assessoria da atriz, ficou na maior saia-justa na porta da festa. Sem noção, Andréa foi até Aeileen explicar que seu nome não estava na lista por causa de comentários que ela havia feito a chamando de “velha” e “mal vestida” em outra ocasião. As duas erraram nesse embate: uma que desconvidou e a outra que, mesmo sendo humilhada em público, entrou para participar da festa. Mais um sinal de que ainda falta muito verniz para essas mulheres serem chamadas de glamourosas.

Com direito a cadeiras de plástico, uma decoração exageradamente cafona e à presença de bailarinas de dança do ventre que se apresentaram tendo a aniversariante como personagem central do número, a festa foi um desastre no quesito animação. Das 150 pessoas convidadas, não apareceu nem um terço. Péssima anfitriã, além de não dar atenção aos presentes, ignorar e até evitar descaradamente Aeileen e Cozete, dando atenção apenas a Mariana, Andréa chegou ao cúmulo de abrir um Veuve Clicquot de cinco litros, tomar alguns goles no gargalho e depois dar a garrafa a seu assessor para receber um banho de champanhe. Para completar, parecendo uma doidivanas, jogou-se na piscina numa diversão encenada, enquanto os (poucos) convidados apenas olhavam de longe. Ah, e o bolo, que fazia referência à grife Louis Vuitton não foi nem cortado após cantarem o “Parabéns”. Seria fake também?

Além de contar com um elenco fraco e que não faz jus à proposta inicial do programa, a edição está perdida. Esse mesmo episódio abriu com o filho de Mariana, Rocco, de 8 anos, participando de uma partida de futebol. Chato, desnecessário e deslocado dentro do todo. Aeileen, além do mico de ser barrada na festa de Andréa, continua se achando rica e pensando que canta. E Cozete grava alguns comentários à parte e não se compromete em cena. Já Narcisa Tamborindeguy não apareceu nesse episódio. Nem as farpas debochadas de Val Macchiori a respeito das participantes compensaram a ausência da autêntica socialite carioca. E Regina Mansur ainda não se sabe o que faz ali. Sua apologia à ditadura da cirurgia plástica foi péssima, politicamente incorreta e dispensável.