A trama
escrita por João Falcão conta a história de Leonardo Henrique (Du Moscovis) um
treinador de um time de futebol de praia feminino, separado da escritora
Giovana (Deborah Secco), que mora com a avó Violeta (Glória Menezes) e Bárbara
(Luisa Arraes), herdada do primeiro casamento da ex-mulher, e Theodora (Laura
Barreto), sua filha legítima. O problema é que o seriado, divulgado em cima da
questão de Léo ser um homem envolvido com diferentes mulheres que o
enlouquecem, estreou sem deixar no ar um apelo mais forte para se ter vontade
de acompanhar na próxima semana. Ficou uma sensação de déjà vu.
Com direção de Flávia
Lacerda e Allan Fiterman e direção de núcleo de Guel Arraes, o toque de humor
proposto não tem muita graça, pois é quase sempre feito em cima do que poderia
ser muito melhor explorado como um drama. Como na cena da menina que percebe
que o pai não assistiu à sua apresentação no teatrinho da escola, ou à outra
filha expulsa do jogo pelo próprio ex-padrasto. Situações tristes da vida real
envolvendo crianças dificilmente provocam algum riso.
De qualquer forma, é
complicado avaliar um programa logo na estreia, principalmente quando ele não
cumpre o prometido de mostrar ali os elementos usados na campanha de divulgação
do próprio. Mais complicado ainda quando se trata de uma série e não há o
imediatismo de uma novela, em que há o dia seguinte onde novos sinais do rumo
da trama serão delineados. Então, o que resta é esperar pelo próximo episódio,
daqui a uma semana.