A autoconfiança de Vitor Bourguignon não foi
suficiente para salvá-lo de ser eliminado do “MasterChef Brasil” nessa
terça-feira (18), na Band. Seu desempenho foi péssimo tanto na última Caixa
Misteriosa da temporada, cujo ingrediente principal era codorna, quanto na Prova
de Eliminação que consistia em replicar um prato do chef francês Emmanuel
Bassoleil. O brasiliense, no entanto, dominou o vigésimo episódio com muitas
inserções de seus depoimentos gravados e na hora da despedida recebeu um
convite de Paola Carossela para trabalhar no restaurante dela. “Eu quero, de
coração aberto”, respondeu ele diante da chef argentina. No entanto, pouco
depois, diante de Ana Paula Padrão, apesar de ter se mostrado orgulhoso de sua
trajetória no programa, onde, segundo ele, até um “tua carne está no ponto
certo” dito por algum jurado é motivo de alegria, o cozinheiro amador não
pareceu muito convicto de trocar sua banda de pagode em Curitiba, no Paraná,
onde mora, por uma carreira de chef em São Paulo. “Eu tenho minha empresa, eu
tenho minha banda, mas eu quero que a cozinha esteja presente na minha vida”,
respondeu o eliminado para a apresentadora. Ou seja, sua ideia não é largar
tudo para se dedicar integralmente a um restaurante. Pelo menos por enquanto.
Mas outros participantes também chamaram a atenção no
decorrer do episódio. Não necessariamente de forma totalmente negativa ou
positiva. Valter foi a piada da noite ao servir uma codorna com o orifício
traseiro virado para cima, que foi batizada pelo chef Érick Jacquin de “codorna
Kama Sutra”. Michele parecia estar em uma prova para entrar no programa ao
dizer, de uma forma totalmente sem noção: “O que pode dar errado é não
conseguir entregar (o prato). Então
hoje é complicado”. Como assim? Em qualquer dia não entregar é um problema! O
Abel foi eliminado justamente por isso. Às vezes fica uma dúvida se a
catarinense, casada com um vereador de Palhoça, não interpretando a personagem
boazinha. Até por que não foi esse perfil de ingênua que ela revelou ao
discutir através das redes sociais com Aderlize quando a “amiga” foi eliminada.
Deborah mais uma vez mostrou que é tão boa cozinheira quanto é irônica e maldosa
com os adversários ao agir de forma pouco ética no mezanino. Mas ela não foi a
única a ser indelicada da vez. Deu até pena ver Mirian, que estava comemorando
seu aniversário de 58 anos naquela noite, ser ignorada por todos após Vitor B.
ser eliminado.
Verdade que a dentista poderia ter evitado ser flagrada copiando Leonardo na réplica do prato de Bassoleil e até de ser repreendida pelo chef francês convidado pelo excesso de amadorismo ao usar folhas de alumínio para aquecer o prato. Mas nada justifica a falta de educação e a insensibilidade de Deborah, Valter, Michele, Valter e até mesmo de Leo ao não cumprimentarem Mirian quando ela subiu ao mezanino. Só estão contribuindo para a vitimização da concorrente e, consequentemente, podem ajudar a mudar a imagem de encrenqueira que o público tem dela. Não esquecendo de que cozinhar ela já sabe...
Mais "MasterChef Brasil" em:
https://tvindependentebyelenacorrea.blogspot.com.br/2017/07/masterchef-brasil-mirian-comeca-virar-o.html