Campanhas eleitorais superaram as brigas por comida
e virou a tônica de “A Casa”, reality da Record que chegou a sua quarta semana
no ar. O que mais se viu sétimo episódio, nessa terça-feira (18), foram as articulações
de cada grupo para lançar um candidato a novo Dono da casa. Assim como a
movimentação individual para angariar votos para si mesmo e se manter no painel
verde, que garante a imunidade na hora da expulsão pelo líder. O problema é que
eles são bons apenas em formar panelinhas, mas não entendem nada de estratégia
de jogo. Até Carol, que era considerada uma concorrente forte, errou feio ao tentar
formar aliança com Titi: acabou sendo expulsa pela mesma. Mas é até engraçado
ver a cobrança uns sobre os outros antes, durante e depois da votação: “Eu
votei em todo mundo que votou em mim”, gritava uma participante. Mas se cada um
pode votar apenas em outras cinco pessoas, que “todo mundo” é esse que ela fala
em um universo de dezenas de votantes e votados?
Até para o público fica difícil identificar quem faz
parte de qual grupo. Não é à toa que entre os mais de 70 participantes é
possível saber o nome de meia dúzia, que são os que mais se manifestam e por
isso são mostrados na edição. Monick, a modelo que tem um tom de voz que lembra
Nicole Bahls, é uma que se destacou nesse episódio por bater boca na fila para
pegar comida. Mas não tirou o posto de Bárbara, que continua à frente das brigas
na cozinha, dessa vez criticando o desperdício de quem não come tudo, de quem
joga os restos no lixo e de quem esconde sobras. Não dá para entender então por
que estão sempre reclamando dizendo que tem gente com fome? Alguma coisa está
errada nessa logística. Afinal, está faltando ou sobrando? E com a eleição de
Adriano como novo Dono, que assumiu prometendo seguir a linha de sua
antecessora, os gastos devem continuar. O saldo do prêmio só diminui. A última
despesa extra foi de R$ 7 mil, com a compra especial de dois kits de
ingredientes para fazer brigadeiro. O Hum milhão de reais já está em R$ 619 mil,
restando 71 moradores.
Para quem sonha se tornar celebridade por estar na
televisão, a melhor ideia tem sido pedir para sair e ter seus cinco segundos de
fama. Colocam até uma música triste de fundo cada vez que um decide ir embora.
Não sei para que, é sempre apenas menos um desconhecido que vai continuar no
anonimato. Mais patético ainda foi Joca, na despedida, fazer um pedido ao Papi:
“Eu nunca pedi nada na frente do Papai Noel: que reine a harmonia na casa”,
disse o modelo, forçando uma emoção que não existia. Como se o outro tivesse
algum poder divino! É até uma afronta esse senhor usar a imagem do Bom
Velhinho, ele é o mais folgado de todos e também já se mostrou um grosso. Pior
que periga chegar até a final apenas por ser um “idoso”.
Já na ala dos que querem chamar a atenção fazendo dramalhão mexicano com relacionamentos improváveis, Luísa é uma que está empenhada em se manter no foco das câmeras. Ficou com o desistente Danilo, dormiu de conchinha com Miguel, e não perde a oportunidade de chorar no ombro amigo de outros rapazes. Está queimando seu filme tanto quanto foi queimado o de Tainara e Ti, que na verdade já foram casados e estão separados. O relacionamento dos dois foi revelado por Cleianne, uma policial civil gaúcha que disse conhecer o ex-casal há muitos anos. Segundo ela foi uma coincidência os dois terem sido selecionados para participarem do programa. Será?
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