A eliminação de Mirian pode ter sido uma das mais
esperadas nas últimas semanas pelos seguidores do “MasterChef Brasil”, mas a
despedida da cirurgiã dentista com certeza provocou uma pontinha de sentimento
entre todos na hora de sua despedida no episódio que foi ao ar na terça-feira
(25) na Band e nessa sexta-feira (28), no Discovery Channel. Por mais que a
cirurgiã dentista não tenha conseguido se livrar totalmente da imagem de quem
não sabe trabalhar em grupo, sua tentativa em mudar o próprio comportamento ficou
nítida. O esforço só não foi mais valorizado porque sempre tinha quem tentasse
a puxar para baixo em função da fama adquirida. Como o chef Henrique Fogaça,
que aproveitava qualquer oportunidade para chamar Mirian de encrenqueira ou
briguenta. O que nem sempre realmente correspondia á realidade. Curioso é que o
próprio Fogaça foi destratado em público por Deborah e não teve qualquer reação.
O próprio chef Ivan Ralston, do restaurante Tuju, premiado com Estrela Michelin
em São Paulo, onde aconteceu a prova, observou a descompostura da participante:
“Ela tem que melhorar a atitude dela, ainda é individualista, o jeito como ela
fala com os outros é um pouco agressivo, precisa ser mais companheira”, afirmou
o chef.
Apesar de que sempre foi evidente a forma inconveniente como Mirian se comportava, principalmente nos trabalhos em grupo, falando mais do que devia e tentando sempre impor sua vontade, os outros participantes também não primaram pela excelência em seus comportamentos tanto no lado pessoal quanto profissional. A questão é: será que o fato de ser a mais velha do grupo contribuiu para que os seus defeitos ganhassem uma lente de aumento maior em relação aos dos outros? Afinal, Valter pode ter se saído muito bem, mas foi graças a sua esperteza em pegar para si apenas a praça da carne, na qual se sentia mais à vontade, deixando para Mirian todos os acompanhamentos, além do peixe. Pior ainda foi Deborah, que teve todos seus ataques de chilique perdoados simplesmente por ela dizer que não estava confortável, como se alguém ali estivesse à vontade trabalhando sob pressão. Mas o mais constrangedor e inexplicável foi a investidora tratar o chef Henrique Fogaça com total falta de respeito e não ter sido punida por tal atitude. “Posso entregar o avental agora?”, respondeu ela de forma petulante quando o jurado a repreendeu porque havia um pano na sopa batida, por ela ter usado o mesmo para tampar o liquidificador. Foi muito estranho Fogaça ter engolido a petulância de Deborah, já que não foi esse o comportamento dele no episódio em que Caroline foi acusada de ter sido desrespeitosa com os jurados. O próprio Érick Jacquin, depois, afirmou que ele não teria se submetido ao constrangimento de seu colega sem reagir. “Se tivesse feito isso comigo, você já estaria na rua”, afirmou o chef francês diretamente para Deborah. Mas a investidora parece estar sabendo fazer seus investimentos da forma certa, já que continua garantindo sua permanência no programa apesar do seu comportamento inadequado para quem participa de uma competição. A impressão que passa é de que a cozinheira amadora está se sentindo segura de uma imunidade. Ela, inclusive, foi a única a receber uma dica valiosa na prova de Eliminação, que era dar cortes na pele do pato para queimar a gordura. E a dica foi dada justamente por Fogaça. Ou seja, não pegou nada bem, nem para o chef, nem para a participante. E estão no Top Five são: Michele, Leonardo, Victor, Deborah e Valter. Resta esperar a justiça ou injustiça que haverá nos próximos julgamentos.
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