segunda-feira, 31 de julho de 2017

“Popstar”: Baby do Brasil exagera em suas intervenções e Fernanda Lima pergunta se jurados tomaram uma "aguinha" no camarim


Baby do Brasil veio confirmar que os jurados convidados do “Popstar” estão roubando a cena mais do que os próprios concorrentes, deitando e rolando na segunda edição ao vivo da disputa musical da Rede Globo nesse domingo (30). A cantora não deixou passar a oportunidade de dar seu parecer sobre cada candidato que se apresentava, intervinha mesmo quando não era chamada, reclamou do áudio baixo dos microfones e “orientou” sobre o que fazer quando algum jurado deixa de bater o botão por esquecimento e criticou até os jurados que se deixam influenciar quando o candidato é humorista. Visivelmente incomodada, mas mantendo o sorriso amarelo, Fernanda Lima chegou até a ironizar que Baby seria chamada para dirigir o programa. E quando Baby fez uma zoação imitando Fafá de Belém, que se emocionou e quase chorou falando sobre Claudio Lins, a apresentadora não se segurou e perguntou: “Vem Cá, você tomaram alguma coisa no camarim antes, tinha alguma ‘aguinha’ lá?”. Isso porque o clima de animação entre alguns jurados estava em um tom tão acima do normal que Roberta Sá achou até que o programa estava acontecendo à noite. “Aqui dentro tá uma maravilha, tá de noite. Coisa de Matrix”, delirou Baby. Deu até para ver, em um momento em que Paulo Ricardo estava confessando ter se esquecido de bater o botão para Fabiana Karla, que Fernanda Lima fez um sinal brusco com o braço, com a cara séria, para Baby parar de chamá-la querendo interromper o outro jurado que estava falando. Mas não teve jeito, a jurada mais saliente da bancada falou o tempo todo que ela quis.

No mais, é a discussão recorrente desde a estreia sobre o fato de a competição não reunir apenas artistas leigos na arte musical, como sempre é anunciado. A enganação ganhou mais uma demonstração evidente nesse domingo quando André Frateschi, após se apresentar fazendo uma homenagem a Renato Russo, fez questão de divulgar seu show como vocalista do Legião Urbana. Foi igualmente constrangedor Thiago Fragoso ter dividido de forma escancarada sua apresentação com seu irmão durante “longos 40 segundos”, como observou Paulo Ricardo, único jurado a fazer uma avaliação técnica, enquanto Fafá e Baby pareciam duas moçoilas enlouquecidas pelo ídolo-gato no palco. Realmente, parecia que a estrela do número era o guitarrista e Thiago estava ali de figurante do irmão. Mas o que ganhou mesmo destaque na web foram os comentários sobre a avaliação feita por Di Ferrero sobre a apresentação de Mariana Rios. Na verdade foram apenas manifestações dos fãs clubes do vocalista do NX Zero e da atriz, que são ex-namorados. Talvez por isso mais tarde, no “Domingão do Faustão”, quando Isabeli Fontana participou também ao vivo do quadro “Ding Dong”, Fausto Silva fez questão de lembrar repetidas vezes que a modelo é casada com Di. Ou seja, nada de mais.

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domingo, 30 de julho de 2017

“MasterChef Brasil”: Mirian é eliminada, mas desrespeito de Deborah é criticado por chef convidado premiado com Estrela Michelin


A eliminação de Mirian pode ter sido uma das mais esperadas nas últimas semanas pelos seguidores do “MasterChef Brasil”, mas a despedida da cirurgiã dentista com certeza provocou uma pontinha de sentimento entre todos na hora de sua despedida no episódio que foi ao ar na terça-feira (25) na Band e nessa sexta-feira (28), no Discovery Channel. Por mais que a cirurgiã dentista não tenha conseguido se livrar totalmente da imagem de quem não sabe trabalhar em grupo, sua tentativa em mudar o próprio comportamento ficou nítida. O esforço só não foi mais valorizado porque sempre tinha quem tentasse a puxar para baixo em função da fama adquirida. Como o chef Henrique Fogaça, que aproveitava qualquer oportunidade para chamar Mirian de encrenqueira ou briguenta. O que nem sempre realmente correspondia á realidade. Curioso é que o próprio Fogaça foi destratado em público por Deborah e não teve qualquer reação. O próprio chef Ivan Ralston, do restaurante Tuju, premiado com Estrela Michelin em São Paulo, onde aconteceu a prova, observou a descompostura da participante: “Ela tem que melhorar a atitude dela, ainda é individualista, o jeito como ela fala com os outros é um pouco agressivo, precisa ser mais companheira”, afirmou o chef.

Apesar de que sempre foi evidente a forma inconveniente como Mirian se comportava, principalmente nos trabalhos em grupo, falando mais do que devia e tentando sempre impor sua vontade, os outros participantes também não primaram pela excelência em seus comportamentos tanto no lado pessoal quanto profissional. A questão é: será que o fato de ser a mais velha do grupo contribuiu para que os seus defeitos ganhassem uma lente de aumento maior em relação aos dos outros? Afinal, Valter pode ter se saído muito bem, mas foi graças a sua esperteza em pegar para si apenas a praça da carne, na qual se sentia mais à vontade, deixando para Mirian todos os acompanhamentos, além do peixe. Pior ainda foi Deborah, que teve todos seus ataques de chilique perdoados simplesmente por ela dizer que não estava confortável, como se alguém ali estivesse à vontade trabalhando sob pressão. Mas o mais constrangedor e inexplicável foi a investidora tratar o chef Henrique Fogaça com total falta de respeito e não ter sido punida por tal atitude. “Posso entregar o avental agora?”, respondeu ela de forma petulante quando o jurado a repreendeu porque havia um pano na sopa batida, por ela ter usado o mesmo para tampar o liquidificador. Foi muito estranho Fogaça ter engolido a petulância de Deborah, já que não foi esse o comportamento dele no episódio em que Caroline foi acusada de ter sido desrespeitosa com os jurados. O próprio Érick Jacquin, depois, afirmou que ele não teria se submetido ao constrangimento de seu colega sem reagir. “Se tivesse feito isso comigo, você já estaria na rua”, afirmou o chef francês diretamente para Deborah. Mas a investidora parece estar sabendo fazer seus investimentos da forma certa, já que continua garantindo sua permanência no programa apesar do seu comportamento inadequado para quem participa de uma competição. A impressão que passa é de que a cozinheira amadora está se sentindo segura de uma imunidade. Ela, inclusive, foi a única a receber uma dica valiosa na prova de Eliminação, que era dar cortes na pele do pato para queimar a gordura. E a dica foi dada justamente por Fogaça. Ou seja, não pegou nada bem, nem para o chef, nem para a participante. E estão no Top Five são: Michele, Leonardo, Victor, Deborah e Valter. Resta esperar a justiça ou injustiça que haverá nos próximos julgamentos.


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sábado, 29 de julho de 2017

“A Casa”: Após eleger Dono inexpressivo, conchavos e intrigas para lançar sucessor fazem lembrar campanhas para síndico


As articulações para escolha do novo Dono em “A Casa”, reality show da Record, está cada vez mais parecendo eleição para síndico do prédio ou do condomínio: vence quem atraiu mais moradores para sua panelinha. Como ocorre entre condôminos, conchavos para lançar candidatos e fofocas e intrigas para derrubar possíveis adversários marcaram essa semana. O episódio de terça-feira (25) foi marcado pela escolha de Machioli como novo administrador do dinheiro, que ganhou de regalia um churrasco com direito a três acompanhantes. Chamou três homens, argumentando que era estratégia de jogo. Enquanto Bárbara, chamando para si o ilusório posto de “primeira-dama”, falava ainda mais alto do que de costume, sempre se julgando a dona da verdade em qualquer briga. Só que Machioli não é um participante que tenha carisma suficiente para estar no foco das atenções. Até agora ele foi o mais fraco no posto para o qual foi eleito e, talvez por ter sido o mais insosso até agora, a edição do episódio de quinta-feira (27) ficou mais voltada à movimentação na casa para a próxima eleição. Mesmo naquela noite tendo a eliminação de seis participantes, o foco era o sucessor. Eles estão divididos em dois grupos, um que já decidiu lançar Guilherme, o Cowboy, como candidato, enquanto a outra turma está brigando entre si por ter dois aspirantes à vaga: Bárbara e Lucas.

Essas brigas de campanha que rendem cenas para a edição do programa. Como os boatos de que tem gente usando removedor de esmalte para apagar e mudar os votos nas cédulas, ou as eternas brigas por comida, em que os privilégios do Dono da casa já começam a ser questionados. Curioso que falam de falta de comida, mas sempre aparece alguém se alimentando fora de hora com um potinho na mão no meio de uma conversa. Teve ainda o ponto alto da noite, quando Gui e Maurício resolveram colocar laxante na panela do chá da galera, para causar dor de barriga em Miguel e castiga-lo por ter feito xixi na tampa do vaso. A produção do programa abortou a operação antes que alguém passasse mal, mas deixou que os dois agissem tempo suficiente para render alguma situação diferente na rotina. É surreal ver pessoas discutindo sobre quem está errado: quem urinou na tampa do vaso do banheiro masculino ou quem reagiu à sujeira botando laxante no chá coletivo. Nenhum dos dois lados tem razão. E ponto!

E aí volta Bárbara à cena, mais uma vez querendo ser o centro das atenções, propondo que haja punição a quem não cumprir as regras da casa. E Guilherme oportunamente reage dizendo que então deve haver punição para quem faz panelinha para pegar carona e usufruir das vantagens de quem é eleito Dono da Casa. Parece ou não parece eleição de Síndico?


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terça-feira, 25 de julho de 2017

“Dancing Brasil”: Xuxa comemora estreia da segunda temporada em primeiro lugar nos TTs, e jurados mostram mais rigor nas notas


Xuxa Meneghel teve um bom motivo para comemorar a estreia da segunda temporada do “Dancing Brasil”, nessa segunda-feira (24), na Rede Record: o programa atingiu primeiro lugar no Trending Topics Mundial do Twitter, o que representa que naquele horário era o assunto mais comentado nas redes sociais de mensagens curtas. Essa é mais uma vantagem de a competição de dança entre famosos ser ao vivo, pois permite à apresentadora anunciar no ato aos telespectadores esse resultado na web, que tem sido tão ou mais festejado quanto ser líder de audiência no ibope. A escolha do dia também ajuda, pois as noites de segunda-feira andam carentes de renovação nas atrações na TV aberta, e o grande público tem mostrado mais interesse em entretenimentos que lhe permitam alguma interatividade através da torcida por seus favoritos.

Essa primeira noite do “Dancing Brasil” foi marcada principalmente pelo alto grau de exigência dos três jurados fixos: os coreógrafos Fernanda Chamma, Jaime Arôuxa e Paulo Goulart Filho. Das 12 celebridades que se apresentaram com seus respectivos bailarinos instrutores, o modelo e DJ Jesus Luz foi o que ganhou as menores notas: dois 4 e um 5. “para um DJ eu achei muito duro”, disse Arôuxa. “Cadê a pulsação? Quero ver tempero, você se soltar”, pediu Fernanda, após Jesus Luz e a bailarina Margreet terem dançado salsa. A segunda pior nota foi de Fernando Pires, irmão de Alexandre e atual vocalista do Só Pra Contrariar. As maiores notas foram para Yudi Tamashiro e Suzana Alves que somaram com seus partners, respectivamente, 25 e 22 pontos. As demais celebridades e suas pontuações são: Lexa (20), Jaque Carvalho (20), Raphael Sander (19), Carlos Bonow (19), Carla Prata (18), Milene Domingues (18), Aline Rosa (17) e Theo Becker (17). As notas da primeira apresentação serão somadas às da próxima semana, quando acontecerá a primeira eliminação através da votação do público, que deverá escolher quem fica entre as duas duplas lanterninhas. O prêmio final continua sendo de R$ 500 mil para o artista e um carro zero quilômetro no valor de R$ 60 mil para seu coreógrafo.

A direção acertou ao não mexer no formato nessa segunda temporada, mantendo a variação de ritmos para cada dupla, o que evita a repetição de passos e coreografias muito semelhantes. A utilização de músicas que pertencem a outros gêneros, como, por exemplo, pegar clássicos do rock ou do pop para uma apresentação de salsa ou rumba, faz a diferença, mas precisa ter maior cuidado na escolha das duplas. Em alguns casos a música escolhida pode não “casar” com o ritmo dançado e a coreografia fica comprometida. Mas a playlist foi bem selecionada, com sucessos como “Dancing Queen”, “Dangerous Woman” e “I Wanna Dance With Somebody”, que é tema de abertura do programa. Ou seja, sem maiores pretensões, promete ser uma boa opção para as noites de segunda-feira.


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segunda-feira, 24 de julho de 2017

“Super Chef Celebridades”: Com avaliação séria e imparcial dos jurados, o ator Gabriel Louchard vence disputa por mérito próprio


Gabriel Louchard fez por merecer a vitória no “Super Chef Celebridade”, disputa culinária do “Mais Você”, da Rede Globo, que foi ao ar nessa segunda-feira (24). O ator e humorista, que animou toda a competição com suas mágicas, conseguiu superar os outros dois finalistas, MC Koringa e a atriz Helga Nemczyk, na última prova ao preparar uma entrada com champignon, tornedor de filé mignon com risoto de aspargos de prato principal e panqueca de chocolate com sorvete de sobremesa. Koringa ficou de fora por não conseguir entregar os três pratos e Helga até se saiu bem, mas não foi beneficiada pelo voto do público. Desde a estreia do quadro a atriz conquistou a antipatia dos internautas por ser considerada chata e chorona. Koringa, por outro lado, venceu na votação por SMS e pela internet, mas já estava fora do páreo. O que favoreceu a pontuação de Gabriel, que já tinha levado as melhores notas do jurado fixo chef Roland Villard, e dos convidados da vez, o chef Flavio Federico e a atriz Vanessa Giácomo. Assim, o ator levou o prêmio de R$ 50 mil no jogo em que também participarão os atores Paulinho Serra, Renata Domingues e Cláudia Ohana e os atletas Diego Hypolito e Fofão.

O ponto negativo do quadro ficou por conta da produção do programa, que se enrolou totalmente no final, na hora de dar o resultado do vencedor. Não deu para entender por que houve tanta dificuldade em fazer a média da votação do público, já que a mesma havia sido encerrada bem antes de os jurados darem suas notas. Acabou que até Ana Maria ficou sem saber o que fazer, pois por mais que ela pedisse o placar com os pontos não eram mostrados nem para ela no vídeo. Ela pediu o placar com o percentual de votos do público e continuava aparecendo apenas o das notas dos jurados. Se Gabriel e Helga estavam empatados com 28 pontos, e o extra da votação popular iria para o ator, qual a dificuldade em anuncia-lo como vencedor? É uma falha um tanto amadora para uma competição que já está em sua sexta temporada.

De positivo foi o fato de o clima ter sido bem diferente da edição do ano passado, em que Ana Maria Braga não foi nada elegante ao fazer de tudo para que a vitória fosse para um de seus protegidos: os atores André Gonçalves ou Eri Johnson. Mas quem levou o prêmio, apesar de toda a torcida contrária, foi a atriz Julianne Trevisol. Felizmente, com ou sem a preferência da apresentadora, quem ganha mesmo é quem cozinha melhor no julgamento dos jurados especializados. Infelizmente não é o que sempre acontece nas competições que a emissora tem promovido com famosos do seu casting. Vide “Popstar”, o musical em que artistas que já cantam como profissionais são beneficiados enquanto os que realmente são amadores levam as críticas mais rígidas...


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domingo, 23 de julho de 2017

“Popstar”: Jurados reforçam injustiça ao privilegiar profissionais em competição que deveria ter apenas cantores amadores


Para quem esperava que o “Popstar” desse domingo (23) surpreende-se por ser a primeira edição em que os participantes se apresentariam ao vivo, o que realmente chamou a atenção foi a forma tendenciosa, parcial e pouco profissional dos jurados. A avaliação da maioria tem sido feita claramente em função do grau de amizade que cada um tem com quem está no palco. Apesar de que é contraditório cobrar coerência dos técnicos e especialistas já que a falha maior está nos realizadores do programa, que anunciaram uma competição entre artistas que nunca cantaram profissionalmente e a maioria dos competidores têm formação e experiência musical. Mas a partir do momento que foram chamados para julgar amadores, os jurados deveriam saber fazer a diferença entre uns e outros.

O julgamento mais deselegante e impróprio da tarde foi de João Marcelo Bôscoli ao justificar não ter batido o botão para Murilo Rosa, que tinha cantado “Eu Me Rendo”, de Fábio Jr.: “Eu não teria feito essa escolha. O Fábio é um grande ator e só ele nos convence disso e é um grande cantor. Então ficou difícil”, afirmou o produtor musical. Difícil foi saber se ele estava elogiando o Fábio Jr. como ator ou criticando o Murilo como cantor. Mais difícil ainda foi entender o porquê desse tipo de comparação. Aí quando alguém grita na plateia “Ele é maravilhoso!”, elogiando o candidato, Bôscoli rebate mais uma vez de forma pouco educada: “Você não votou naquela hora e quer falar na minha hora?”. Toni Garrido, que tem se mostrado o mais coerente de todos os jurados, fez questão de destacar que sua visão é diferente da de Bôscoli e interceder a favor de Murilo Rosa: “É um dos que mais está se esforçando em cantar por não ser um cantor”, afirmou o vocalista do Cidade Negra.

Já a jurada sem noção da vez foi Luiza Possi, que primeiro fez um discurso de que tinha se surpreendido vendo Sabrina Parlatore cantando e depois não se conteve e correu para abraçar a “amiga de muitos anos”. Ora, se ela conhece a ex-Vj há tanto tempo deveria saber que a outra faz show e tem até Cd gravado. Mas seu melhor momento foi quando Fernanda Lima cobrou o fato dela não ter apertado o botão para Cláudio Lins, lembrando que os dois são filhos de cantores. “Eu não votei não, eu só não votei sim. É uma coisa bem diferente”, reagiu Luiza. E Preta Gil reforçou: “Esse papo de ser filho ou não é chato”, disse a filha de Gilberto Gil.

Alfinetadas entre jurados à parte e independentemente da audiência que possa vir na rebarba dessas polêmicas, o que realmente deveria ser reavaliado para as próximas edições é a responsabilidade que cada técnico ou especialista deve ter em seus julgamentos. Foi feio ver os jurados de pé, sambando com Alex Escobar enquanto ele cantava “Deixa a Vida Me Levar”, como se ele estivesse lá para animar a festa e não para competir. A melhor justificativa foi de Tiago Leifert para não ter apertado o botão: “Eu não achei que ele cravou o refrão, que é a hora de empolgar. Todo mundo levantou (para dançar), mas eu fiquei sentado, vamos ver se ele vai cravar o refrão, e eu não achei que ele cravou o refrão. Para ser honesto com os outros também. Em nome da minha amizade e do respeito que eu tenho pelo Alex...”. Fernanda Lima quis fazer gracinha dizendo que o jurado tinha “jogado para a galera”, mas o próprio Alex Escobar encerrou o assunto dando total razão a Tiago: “E em nome da justiça com todos os participantes desse programa, eu acho que todos devem pensar como você”.

Vamos ver se nas próximas edições ao menos os jurados serão mais honestos em suas avaliações, já que é tarde para ser corrigida a injustiça cometida pelo programa ao colocar amadores competindo com artistas com bagagem musical comprovada.


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sexta-feira, 21 de julho de 2017

“MasterChef Brasil”: Vitor B. cozinha mal, é eliminado mas ganha convite da chef Paola Carossela, e Mirian é ignorada no mezanino


A autoconfiança de Vitor Bourguignon não foi suficiente para salvá-lo de ser eliminado do “MasterChef Brasil” nessa terça-feira (18), na Band. Seu desempenho foi péssimo tanto na última Caixa Misteriosa da temporada, cujo ingrediente principal era codorna, quanto na Prova de Eliminação que consistia em replicar um prato do chef francês Emmanuel Bassoleil. O brasiliense, no entanto, dominou o vigésimo episódio com muitas inserções de seus depoimentos gravados e na hora da despedida recebeu um convite de Paola Carossela para trabalhar no restaurante dela. “Eu quero, de coração aberto”, respondeu ele diante da chef argentina. No entanto, pouco depois, diante de Ana Paula Padrão, apesar de ter se mostrado orgulhoso de sua trajetória no programa, onde, segundo ele, até um “tua carne está no ponto certo” dito por algum jurado é motivo de alegria, o cozinheiro amador não pareceu muito convicto de trocar sua banda de pagode em Curitiba, no Paraná, onde mora, por uma carreira de chef em São Paulo. “Eu tenho minha empresa, eu tenho minha banda, mas eu quero que a cozinha esteja presente na minha vida”, respondeu o eliminado para a apresentadora. Ou seja, sua ideia não é largar tudo para se dedicar integralmente a um restaurante. Pelo menos por enquanto.

Mas outros participantes também chamaram a atenção no decorrer do episódio. Não necessariamente de forma totalmente negativa ou positiva. Valter foi a piada da noite ao servir uma codorna com o orifício traseiro virado para cima, que foi batizada pelo chef Érick Jacquin de “codorna Kama Sutra”. Michele parecia estar em uma prova para entrar no programa ao dizer, de uma forma totalmente sem noção: “O que pode dar errado é não conseguir entregar (o prato). Então hoje é complicado”. Como assim? Em qualquer dia não entregar é um problema! O Abel foi eliminado justamente por isso. Às vezes fica uma dúvida se a catarinense, casada com um vereador de Palhoça, não interpretando a personagem boazinha. Até por que não foi esse perfil de ingênua que ela revelou ao discutir através das redes sociais com Aderlize quando a “amiga” foi eliminada. Deborah mais uma vez mostrou que é tão boa cozinheira quanto é irônica e maldosa com os adversários ao agir de forma pouco ética no mezanino. Mas ela não foi a única a ser indelicada da vez. Deu até pena ver Mirian, que estava comemorando seu aniversário de 58 anos naquela noite, ser ignorada por todos após Vitor B. ser eliminado.

Verdade que a dentista poderia ter evitado ser flagrada copiando Leonardo na réplica do prato de Bassoleil e até de ser repreendida pelo chef francês convidado pelo excesso de amadorismo ao usar folhas de alumínio para aquecer o prato. Mas nada justifica a falta de educação e a insensibilidade de Deborah, Valter, Michele, Valter e até mesmo de Leo ao não cumprimentarem Mirian quando ela subiu ao mezanino. Só estão contribuindo para a vitimização da concorrente e, consequentemente, podem ajudar a mudar a imagem de encrenqueira que o público tem dela. Não esquecendo de que cozinhar ela já sabe...



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quarta-feira, 19 de julho de 2017

“A Casa”: Articulações de votos marcam episódio e revelação de presença de ex-casal de marido e mulher é amenizada


Campanhas eleitorais superaram as brigas por comida e virou a tônica de “A Casa”, reality da Record que chegou a sua quarta semana no ar. O que mais se viu sétimo episódio, nessa terça-feira (18), foram as articulações de cada grupo para lançar um candidato a novo Dono da casa. Assim como a movimentação individual para angariar votos para si mesmo e se manter no painel verde, que garante a imunidade na hora da expulsão pelo líder. O problema é que eles são bons apenas em formar panelinhas, mas não entendem nada de estratégia de jogo. Até Carol, que era considerada uma concorrente forte, errou feio ao tentar formar aliança com Titi: acabou sendo expulsa pela mesma. Mas é até engraçado ver a cobrança uns sobre os outros antes, durante e depois da votação: “Eu votei em todo mundo que votou em mim”, gritava uma participante. Mas se cada um pode votar apenas em outras cinco pessoas, que “todo mundo” é esse que ela fala em um universo de dezenas de votantes e votados?

Até para o público fica difícil identificar quem faz parte de qual grupo. Não é à toa que entre os mais de 70 participantes é possível saber o nome de meia dúzia, que são os que mais se manifestam e por isso são mostrados na edição. Monick, a modelo que tem um tom de voz que lembra Nicole Bahls, é uma que se destacou nesse episódio por bater boca na fila para pegar comida. Mas não tirou o posto de Bárbara, que continua à frente das brigas na cozinha, dessa vez criticando o desperdício de quem não come tudo, de quem joga os restos no lixo e de quem esconde sobras. Não dá para entender então por que estão sempre reclamando dizendo que tem gente com fome? Alguma coisa está errada nessa logística. Afinal, está faltando ou sobrando? E com a eleição de Adriano como novo Dono, que assumiu prometendo seguir a linha de sua antecessora, os gastos devem continuar. O saldo do prêmio só diminui. A última despesa extra foi de R$ 7 mil, com a compra especial de dois kits de ingredientes para fazer brigadeiro. O Hum milhão de reais já está em R$ 619 mil, restando 71 moradores.

Para quem sonha se tornar celebridade por estar na televisão, a melhor ideia tem sido pedir para sair e ter seus cinco segundos de fama. Colocam até uma música triste de fundo cada vez que um decide ir embora. Não sei para que, é sempre apenas menos um desconhecido que vai continuar no anonimato. Mais patético ainda foi Joca, na despedida, fazer um pedido ao Papi: “Eu nunca pedi nada na frente do Papai Noel: que reine a harmonia na casa”, disse o modelo, forçando uma emoção que não existia. Como se o outro tivesse algum poder divino! É até uma afronta esse senhor usar a imagem do Bom Velhinho, ele é o mais folgado de todos e também já se mostrou um grosso. Pior que periga chegar até a final apenas por ser um “idoso”.

Já na ala dos que querem chamar a atenção fazendo dramalhão mexicano com relacionamentos improváveis, Luísa é uma que está empenhada em se manter no foco das câmeras. Ficou com o desistente Danilo, dormiu de conchinha com Miguel, e não perde a oportunidade de chorar no ombro amigo de outros rapazes. Está queimando seu filme tanto quanto foi queimado o de Tainara e Ti, que na verdade já foram casados e estão separados. O relacionamento dos dois foi revelado por Cleianne, uma policial civil gaúcha que disse conhecer o ex-casal há muitos anos. Segundo ela foi uma coincidência os dois terem sido selecionados para participarem do programa. Será?


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domingo, 16 de julho de 2017

“Popstar”: Jurados se destacam com suas avaliações mais rígidas, mas depois se contradizem ao dar dez estrelas para Cortez


A segunda edição do “Popstar” que foi ao ar nesse domingo (16), na Rede Globo, trouxe como diferencial em relação à estreia um corpo de jurados com mais personalidade em suas avaliações. Isso não quer dizer que foram melhores ou piores que os da semana passada, mas que ao menos a maioria soube se posicionar de forma mais incisiva. Como foi o caso de Pitty e Sidney Magal, que discordaram abertamente sobre a fronteira entre cantar atuando e cantar se expressando. A discussão veio à tona logo na abertura do programa após Eduardo Sterblitch se apresentar cantando “Eva”. Segundo Pitty, o número foi muito teatral: “Fiquei na dúvida se estava vendo um ator ou um cantor”, afirmou a roqueira. E, cá entre nós, vamos combinar que como ator o eterno ex-Pânico na TV não é bom nem como humorista. Já Magal interferiu: “Estou cansado de ver alguns artistas que por terem umas vozes bonitas ficam andando pra lá e pra cá no palco sem absolutamente se expressar”. Só faltou dar nomes a esses “artistas”. Fernanda Lima tentou amenizar dizendo que se todos só elogiarem a brincadeira perde a graça. Mas a própria apresentadora ficava pressionando os jurados: “Sabe que é um perigo não dar a estrela porque o público ama ele/ela”, repetia ela cada vez que um convidado não apertava o botão para alguém. Afinal, é para avaliar o candidato ou para agradar os fãs clubes dos artistas?

Paula Toller foi considerada a mais exigente e a que menos apertou o botão. Não que isso fizesse dela a mais competente, já que justificou ter “se esquecido” de dar estrela para Fabiana Karla porque “ficou prestando atenção” na música. Será que foi por distração também que ela foi a única a não aprovar a apresentação de Murilo Rosa? As críticas da ex-Kid Abelha para o ator foram exageradas, até por ele ser um dos poucos candidatos que realmente se encaixam no que deveria ser a competição: mostrar artistas leigos em música cantando. Até Tony Belotto estranhou ver tantos profissionais competindo com amadores. “Fico em dúvida quem é o especialista aqui”, disse ele, elogiando a interpretação de Claudio Lins para “Corsário”. O roqueiro também não deixou passar em branco o fato de Thiago Fragoso se apresentar acompanhado de seu irmão na guitarra o que, segundo Tony e com razão, fortalece a performance. Não é justo com os demais, já que os dois têm banda própria e a competição é individual.

Os outros que conhecidamente também trazem alguma bagagem musical, como Sabrina Parlatore, André Frateschi e Mariana Rios mais uma vez se destacaram. Mariana já é tida como a queridinha do programa, mas Sandra de Sá não deixou de provocar a atriz ao perguntar se ela ainda vai cantar em português. Alguém ainda precisa cobrar do repórter esportivo Alex Escobar outro ritmo que não seja o samba, afinal, ele está muito em sua zona de conforto. A atriz Marcella Rica conseguiu melhorar muito em relação à estreia e Érico Brás mais uma vez se soltou no palco. O caso mais inexplicável, no entanto, foi ver os dez jurados apertando o botão para Rafael Cortez cantando “Vesti Azul”, e depois todos eles fazerem críticas à apresentação. O repórter do “Vídeo Show” exagerou nas caras e bocas, piscada de olho e trejeitos tão desnecessários que ele parecia estar satirizando a música de Wilson Simonal. E ainda apelou ao tirar do bolso a carteira da Ordem dos Músicos do Brasil de Simonal, que ganhou da irmã dele, dizendo que iria usar sempre como amuleto. Será então que foi apenas por sorte que ele ganhou as dez estrelas dos jurados? Não convenceu.


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sexta-feira, 14 de julho de 2017

“A Casa”: Saldo do prêmio cai após gasto com bebidas para festa, mas há quem esteja mais interessado em formar casal


Em sua terceira semana no ar, muitos participantes do reality “A Casa”, da Record, estão começando a ser conhecidos do público até pelo nome, graças à facilidade de arrumarem confusão. Tem também os que tentam chamar a atenção para si arrumando algum caso amoroso em um ambiente pouco apropriado para se pensar em romance. Até porque, o objetivo principal deveria ser vencer o jogo levando o máximo possível do valor inicial de R$ 1 milhão. Mas no sexto episódio, exibido nessa quinta-feira (13), o que se viu é que desse total já foram gastos mais de R$ 340 mil e, após a eliminação de seis moradores pela Dona da Casa, ainda restam 73 participantes.

Aliás, o uso do dinheiro foi o que marcou a administração de Titi. Embora a psicóloga tenha sido mais democrática do que sua antecessora, Kelly, inclusive comprando mais cobertores e toalhas, ela despertou a indignação de fortes concorrentes ao ceder ao apelo da maioria e gastar R$ 24 mil em dois kits especiais de bebida alcoólica (cerveja e ice). Realmente não foi uma boa ideia. Com tanta gente se sentindo enfraquecida e até passando mal devido à alimentação racionada e ela ainda investe em festinha? Ficou no ar, no entanto, se os que ficaram de fora da comemoração estavam realmente pensando na economia ou na chance de chamarem mais atenção diante das câmeras. Como foi o caso da número 05, que esbravejou: “Eu vim aqui pra ganhar esse dinheiro. Ninguém é palhaço de sair de sua casa pra chegar no final e não ter nada”. Guilherme, o Cowboy, também se destacou no grupo dos contrários, ficou conhecido como Marrudo e desponta como forte candidato a ser eleito o próximo Dono da Casa. E para piorar ainda mais a situação, a prova do dia, que consistia em formar um quebra-cabeça, não foi cumprida no tempo previsto. Ao invés de recuperar, a casa perdeu mais R$ 25 mil. Sem falar no desfalque inesperado pelo consumo excessivo de água.

Em meio às tretas rotineiras, tem ainda um pessoal que deve andar sentindo falta no confinamento dos aplicativos de relacionamentos virtuais de suas vidas reais. Bárbara é uma que, quando não está comprando briga com alguém, dedica-se a dar em cima de Mattioli, inflando cada vez mais o ego do rapaz, que se esquiva dela, mas fazendo charme, tipo galã de novela mexicana. E tem as que cobram fidelidade, como Patrícia, que brigou com Lucas porque ele tinha “ficado” com outra menina na festinha. “Para mim você morreu!”, disse ela em tom dramático. Já Danilo, depois de já ter beijado algumas participantes, como Luiza, dormiu de conchinha com Gabi, e acordou pedindo para sair. Pode ser tosco, mas chega a ser engraçado quando do nada aparece um casal se separando, sem que os dois nunca tivessem sido mostrados começando qualquer coisa. Parece que está faltando uma atividade ocupacional para tirar esse pessoal da oficina do diabo. Quer dizer, do ócio...


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quarta-feira, 12 de julho de 2017

“MasterChef Brasil”: Mirian começa a virar o jogo a seu favor enquanto seu maior desafeto, o baiano Fabrizio, é eliminado


Já se preparando para entrar em sua reta final, o “MasterChef Brasil” dessa terça-feira (11), na Band, teve duas motivações a mais para movimentar a competição: comemorar o episódio de número 100 no Brasil, somando as quatro edições anteriores, e realizar a última prova equipe dessa temporada. Foi interessante ver Michele, capitã do time Vermelho, indicar Mirian para liderar o Azul dizendo que a outra “não sabe trabalhar em grupo” e depois seu time acabar perdendo a prova. E na Prova de Eliminação, que foi justamente fazer um bolo para marcar o aniversário do centésimo episódio, quem acabou se dando mal foi Fabrizio, que não conseguiu acertar o ponto da massa do pão de ló e se despediu do programa.

Na verdade, o baiano vinha demonstrando certa instabilidade na cozinha e tentando disfarçar a própria insegurança atribuindo aos outros participantes a responsabilidade por falha suas. Como no episódio anterior, em uma prova feita em trios e ele ficou junto com Mirian e Victor, Fabrizio não conseguia nem fazer um molho de ervas sozinho. Depois, diante dos jurados, disse que a iniciativa de fazer a salada com manga tinha sido dele, quando a ideia foi de Victor. Ficou feio. E dessa vez, ele mais uma vez ficou perdido na prova em que tiveram que preparar um cardápio brasileiro com inspiração em pratos da Síria, Congo, Haiti e Nigéria, para servir 40 refugiados daqueles países. Como sempre acontece quando fica afobado, o baiano se cortou mais de uma vez. Leonardo, que estava no seu time até comentou em seu depoimento gravado que Fabrizio sempre se corta “e depois não consegue fazer nada”, criticou o paulista. Por coincidência, os dois fizeram os piores bolos, mas Leo, que tem fama de ser confeiteiro, conseguiu se salvar por pouco.

Enquanto isso, no mezanino, Deborah e Victor exageraram na descontração e acabaram sendo alvo de críticas na web por não terem respeitado os concorrentes que estavam cozinhando. Vitor B. também não foi poupado pelos internautas, que ironizaram o fato de o gaúcho só servir para cortar temperos nas provas em equipe. “Está fazendo hora extra”, escreveram nas redes sociais, repetindo uma expressão que os próprios participantes costumam usar para dizer que alguém já deveria ter sido eliminado. Já Mirian parece estar em lua-de-mel com ela mesma, distribuindo sorrisos fáceis para tentar se livrar da fama de encrenqueira. “Estou mais democrática. Olha como as pessoas mudam. Estou boazinha hoje”, repetia ela. Acabou recebendo até elogios do seu time: “Mirian, capitã maravilhosa!”, gritou Victor quando venceram a prova. Se bobearem, a “briguenta” ainda pode virar o “azarão” da temporada. Até porque, seu maior desafeto na competição, o baiano Fabrizio, já está fora do jogo.


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domingo, 9 de julho de 2017

“PopStar”: Falta originalidade no formato e competição é injusta com amadores ao permitir artistas com experiência no páreo


Apesar de ter sido anunciado que “PopStar” seria um programa com “formato original da Rede Globo”, a estreia nesse domingo (9) mostrou apenas um pouco mais do mesmo que já foi visto em tantas outras competições do gênero. Trata-se apenas de um produto que pincelou detalhes de outras atrações como “Superstar” e “Ídolos”, entre outros. Não foi original nem no título, já que apenas tirou o “s” do final do “PopStars”, o reality do SBT que lançou a banda Rouge em 2002, mesmo ano em que a Globo lançou o “Fama”. Talvez a estratégia seja para fugir do pagamento de Direitos Autorais caso assuma ser apenas mais uma versão brasileira para programas semelhantes criados em outros países. De qualquer forma, o único diferencial de “PopStar” é o fato de os competidores serem artistas que fazem parte do quadro de funcionários da Globo. A graça estaria justamente em nenhum deles ser músico profissional, mas também não é o que acontece, pois cinco dos 14 concorrentes investem na carreira musical paralelamente a suas áreas de atuação oficial. Entre os que já trazem uma bagagem estão André Frateschi, Marcello Mello Jr. e Thiago Fragoso, que são vocalistas de suas respectivas bandas; Sabrina Parlatore, que gravou um CD e faz apresentações cantando solo; e Cláudio Lins, que é compositor e intérprete e tem dois CDs gravados. Tem ainda Mariana Rios, que estuda canto desde criança, já participou de vários testes e concursos para cantores e assumiu no palco que seu maior sonho sempre foi ser cantora. E a atriz mostrou profissionalismo ao interpretar “Empire states of mind”, de Alicia Keys, ao piano. Estreou com pinta de forte candidata ao prêmio final de R$ 250 mil.

Na ala dos que realmente são amadores estão os atores Murilo Rosa, Lúcio Mauro Filho, Érico Brás, Eduardo Sterblitch, Marcela Rica e Fabiana Karla, além do jornalista esportivo Alex Escobar. Um caso à parte é Rafael Cortez, conhecido mais como repórter, ex “CQC” e atual “Vídeo Show”, que tem um histórico de dedicação à música clássica e erudita, mas cantando deixou a desejar na estreia do “PopStar”. Com sua eterna mania de querer ser engraçadinho, foi bem canastrão na sua versão de “Cama e Mesa”, de Roberto Carlos. Parecia até estar fazendo uma paródia da canção.

Fernanda Lima como apresentadora mostrou a mesma desenvoltura conhecida de quando está à frente do seu “Amor e Sexo”. Pediu até para Tiago Leifert, um dos jurados, sair de trás da bancada e mostrar como se faz a “sarrada”, gestual na dança do funk, depois que Marcello Mello cantou “Bang”, de Anitta, e encerrou com o tal salto no ar. E por falar em jurados, os 14 candidatos são avaliados por dez técnicos ou especialistas que apertam um botão verde da bancada quando gostam da apresentação. Fora os pontos do júri, há ainda a votação de uma pequena plateia de anônimos. A cada edição haverá um novo time de jurados convidados. Nesse domingo foi formado pelos cantores Toni Garrido, Samuel Rosa, Ludmilla,Pretinho da Serra, Baby do Brasil, Nando Reis e Junior Lima; o bandolinista e compositor Hamilton de Holanda; a atriz Sophia Abrahão, e o apresentador Tiago Leifert, que, pelo jeito, virou especialista em ser especialista em tudo... Ou seja, é uma espécie de “júri artístico” dos quadros do “Domingão do Faustão” misturados aos técnicos que realmente entendem do assunto. Muito embora eles tenham sido muito rígidos com os artistas que realmente não são do ramo – como todos deveriam não ser – favorecendo ainda mais quem já anda ganhando uns trocados por aí, soltando a voz pelos “bailes da vida”.


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sábado, 8 de julho de 2017

“MasterChef Brasil”: Edição não disfarça eliminação previsível de participante suspeita de driblar regra da competição


Não chegou a ser uma grande surpresa a eliminação de Ana Luiza do “MasterChef Brasil”, no programa que foi ao ar na terça-feira (4) na Band e nessa sexta-feira (7) no Discovery Channel. Na verdade, era o esperado desde que há mais de um mês foi amplamente divulgado em todas as mídias que a participante sairia por ter infringido a regra que não permite a entrada de quem já tenha trabalhado profissionalmente. Ana Luiza até tentou se defender nas redes sociais dizendo nunca ter entrado em uma cozinha profissional, mas em nenhum momento negou já ter trabalhado em um bufê. Estaria ela dizendo que havia pouco profissionalismo naquele ambiente de trabalho?

Impossível comprovar se a participante mentiu assim como se houve uma tentativa de ocultar o descuido no critério de pesquisa sobre o currículo dos candidatos aprovados. Mas ficou claro que houve, sim, um clima totalmente diferenciado do habitual visto em eliminações anteriores. Para começar, Ana Paula Padrão sempre se retirou da cozinha após os jurados terem destacados os melhores da Prova de Eliminação e deixado apenas os três ou dois que ficariam na berlinda. Dessa vez a apresentadora saiu para esperar o eliminado lá fora enquanto ainda estavam os seis cozinheiros da prova na cozinha, sem nenhum saber quem tinha se livrado da eliminação. O comportamento de Ana Luiza também chamou a atenção durante as duas provas da noite, aquela forma desligada parecia muito mais de preocupação, e quando ela não segurou as lágrimas ficou mais evidente que já sabia o que estava por vir. Parecia tudo tão programado que até mesmo o discurso para anunciar a eliminada, feito pelo chef Henrique Fogaça, foi mais rebuscado e filosófico. Superado apenas pelo comentário sincero de Leonardo em seu insert gravado: “Ela é tão boa, tão maravilhosa... Uma pena que ela saiu...”, ironizou o participante, com um sorriso malicioso.

No mais, quem protagonizou o episódio foi Deborah. Durante a primeira prova ela levou uma alfinetada de Michelle: “Tem gente que talvez não tenha humildade para ser julgado, então, definitivamente, o lugar dela não é o ‘MasterChef’”, disse a paranaense de Palhoça, referindo-se à carioca. Mas não deixou barato as críticas sobre sua sopa de cenoura com gengibre que, segundo Fogaça, estava salgada. “Acho um equívoco, acho que ele tá maluco”, disse ela na inserção. Mas a investidora foi para as redes sociais questionar a edição do programa que, segunda ela, não mostrou o que realmente aconteceu. Na internet, Deborah explicou que aquela sua fala se referia ao fato de os jurados terem dito que não se fazia galinha d’Angola com palmito pupunha: “É uma receita do Alex Atala”, garantiu a cozinheira amadora. Ou seja, ficou o dito pelo editado.

Correndo por fora continua Valter, que a edição mais uma vez não deixou claro o que ele quis dizer quando reclamou: “Quando vou buscar meus pratos, percebo que a ‘raça do mal’ já pegou os pratos”. Quem é a pessoa que ele chama de ‘raça do mal’? E tem ainda Mirian, que por mais que tenha mudado radicalmente sua postura, continua sendo chamada de “briguenta” por Fogaça. É bom para o programa ter alguém que crie confusão. Não é o caso de Vitor B., que está parecendo mais um bibelô. Quando ele não corta o dedo, nem chama os bombeiros, não mostra muito a que veio como cozinheiro.

A decepção da noite foi Fabrizio que, ao formar um trio com Mirian e Victor na primeira prova, não conseguia nem fazer um molho de ervas. Teve que ser orientado em tudo pelo Victor, que o ensinou até a fazer a salada com pimentão. E na hora da avaliação dos jurados, além de criticar o salmão feito pelo Victor, Fabrizio teve a cara de pau de dizer que sua salada tinha sido criação autoral. Ainda bem que, quando estavam subindo para o mezanino, Victor não deixou barato e afirmou, cumprimentando o colega: “Parabéns pelo ‘seu’ prato”. Ficou muito feio para o baiano.



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sexta-feira, 7 de julho de 2017

“A Fórmula”: Drica e Luisa brilham em série que rejuvenesce tema sobre envelhecer, com roteiro e direção inteligentes e ágeis


Falar sobre o tão sonhado elixir da juventude é tão antigo quanto ter princesas e bruxas em contos de fada, mas é um assunto que não se rende ao tempo e não deixa de ser envolvente em qualquer comédia romântica no cinema ou na televisão. Mas para beber nessa fonte não basta ter um mote aparentemente jovial. É preciso mostrar uma dose extra de criatividade e de originalidade que traga uma maquiagem nova, que não seja apenas mais uma máscara do que já foi visto no gênero. Dentro dessa premissa, a estreia de “A Fórmula” nessa quinta-feira (6) correspondeu à expectativa criada em torno da nova série da Rede Globo escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson. Com roteiro simples, bem delineado e traduzido através de um texto ágil, o primeiro episódio resumiu perfeitamente do que trata a história: dois cientistas que viveram um grande amor na juventude, Angélica (Luisa Arraes) e Ricardo (Klebber Toledo), foram separados pelo destino de uma bolsa de estudo em Harvard e se reencontram três décadas depois, agora interpretados por Drica Moraes e Fábio Assunção. O tempo parece não ter passado para ele, que vive de novas descobertas para o rejuvenescimento. Enquanto Angélica traz na pele os sinais de envelhecimento. O estopim é acionado quando ela descobre uma fórmula que a faz voltar a ter o físico e aparência dos seus 30 anos. Só que o efeito dura poucas horas, e a cientista decide assumir a identidade de Afrodite quando estiver “rejuvenescida”. Nesses momentos de “transformação”, a personagem volta a ser interpretada por Luisa Arraes.

Dividir papéis que exijam essa espécie de “eu sou você amanhã” é sempre instigante e uma excelente oportunidade para qualquer artista. E logo na largada Drica Moraes e Luisa Arraes já mostraram um trabalho de composição profundo que resultou em uma sincronia impressionante no gestual das duas. Falta apenas um pouco mais de cuidado de Luisa na entonação de voz, pois quando eleva o tom seu timbre fica mais estridente e anasalado do que o de Drica nas cenas em que Angélica fica mais alterada. Fábio Assunção também mostrou equilíbrio fazendo o vértice masculino do estranho “triângulo amoroso” no papel do vaidoso Ricardo. Assim como o ator Emílio de Mello chamou a atenção com um tempo de comédia bem interessante interpretando Divino, o melhor amigo de Angélica. Tony Tornado fez uma aparição relâmpago como Lisboa, o dono do bar que todos frequentam, mas foi suficiente para sentir que será uma grata presença no decorrer da trama.

A direção artística de Flávia Lacerda, que divide a geral com Patrícia Pedrosa, só vem realçar as interpretações competentes a um texto ágil e com diálogos inteligentes. Iluminação, fotografia e cenografia compõem a história no tempo e lugares certos. Já da parte da maquiagem e caracterização, houve certo exagero ao querer mostrar a cinquentona Angélica muito mais envelhecida diante de um Ricardo muito bem “conservado” no alto dos seus 55 anos. É perfeitamente normal que ela se sentisse bem menos atraente e até maltratada visualmente, mas exageraram nas rugas em seu rosto. Afinal, por mais desprovida de vaidade que seja, trata-se de uma mulher moderna, engajada e até mesmo uma pessoa pública, já que profere palestras para grandes plateias sobre como encarar com serenidade a aproximação da terceira idade. “Envelhecer é bom. Até porque a outra alternativa não é tão bom assim”, disse Angélica em uma palestra. Não convence apresentando a testa exageradamente enrugada, tendo ela apenas 50 anos. Mas é apenas um detalhe que passa batido, já que o tema, à primeira vista, vai mirar muito mais no aspecto psicológico da questão, através de situações que retratam bem o quanto o envelhecimento pode promover alterações distintas de comportamento e de sensações nos universos masculino e feminino. Vamos ver quantas horas vai durar o efeito da Fórmula usada na estreia. Espera-se que se mantenha durante toda a temporada.


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