Paloma, personagem de Paolla Oliveira em “Amor à
Vida”, novela das nove da Rede Globo, é a protagonista mais patética que já se
viu nos últimos tempos nos folhetins. Não adiantou nem o momento heroína fajuta
no capítulo dessa sexta-feira (30), dando uma de Kill Bill. No embate contra Alejandra (Maria Maya), só faltou o macacão
amarelo usado por Uma Thurman no filme de Quantin Tarantino. Não convenceu. Até
porque o auge da mocinha confusa e inconstante na história escrita por Walcyr
Carrasco aconteceu no capítulo dessa quinta-feira (29), quando, em meio a uma
busca frenética em trilhas em territórios incas no Peru pela filha sequestrada,
ela resolve ter uma noite de amor com o ex, Bruno (Malvino Salvador).
Que tesão doido é esse que faz uma mãe se esquecer
que a própria filha corre risco de vida e se entrega àquele que, até pouco
tempo, era visto como quem roubou a criança dela. Salvador da criança de uma
caçamba de lixo? Que prova ela tem disso? E por que descobrir a
circunstância em que a bebê foi encontrada não parece ser um ponto prioritário
para ela? Aliás, no capítulo de terça-feira (27), Paloma já tinha dado sinais
de não ser essa mãe tão preocupada assim. Ao chegar à cidade peruana de Cuzco,
a primeira coisa que ela fez após largar as malas no hotel foi sair para “fazer
umas comprinhas”.
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