quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

“A Fazenda”: Edição se encerra de forma vergonhosa por tentarem acobertar aberrações visíveis até mesmo nos programas que foram ao ar editados


Independentemente do resultado final de “A Fazenda 8”, que foi ao ar nessa terça-feira (8), o que realmente fica dessa temporada do reality rural da Rede Record é o festival de erros de condução, de edições manipuladas, de provas direcionadas e, acima de tudo, de falta de comprometimento da direção do programa e da direção geral da emissora com o público. Foi vergonhosa a forma como nem ao menos tentaram acobertar o que estava visível até mesmo para quem só assistia aos programas editados.

Desde o começo, o que se viu foi uma sequência de desrespeito às regras do jogo, tudo sempre acobertado pela direção do programa, pela qual responde Rodrigo Carelli, que nunca aparece para dar qualquer depoimento quando seu papel é questionado. Sobra para Roberto Justus, um apresentador que desde o começo assumiu o papel de ser apenas um bibelô e não se comprometer com o andamento do programa. Em vários momentos mostrou desconhecer o que realmente se passava na sede da fazenda e não manifestava qualquer incômodo por estar ali fazendo o papel de um robô, apenas lendo no teleprompter um texto que não era escrito por ele.

Os participantes não se agrediram apenas verbalmente, mas também e diversas vezes, fisicamente. Houve até quebradeira do cenário. E tudo foi relevado em prol do quê? O que o programa ganhou com isso? Aí eles impediram o Thiago de participar da final ao vivo, porque ele bateu o sino e pediu para sair, mas, mesmo assim, usaram e abusaram das imagens do cantor na competição, sem que seu nome fosse citado uma única vez pelo apresentador. Da mesma forma, valeram-se das imagens da Mara Maravilha, que foi quem realmente deu audiência ao programa, e não esclareceram o motivo da cantora e apresentadora não estar ali na final ao vivo. E ainda deixaram vazias as duas cadeiras que seriam destinadas a eles no palco.

Ou seja, o que fica dessa oitava edição de “A Fazenda” é que foi um programa totalmente comprometido com o favorecimento de alguns candidatos. E realizado de forma totalmente incompetente, pois se esse favorecimento tivesse sido feito de forma inteligente ninguém perceberia, mas foi de uma forma escancarada. Ou seja, sambaram na cara do público. Desmereceu a inteligência do telespectador. E nas redes sociais virou uma disputa entre as assessorias dos competidores e seus fãs-clubes.

Se houver uma nova edição, por favor, chamem o Clébis para colocar ordem nessa fazenda. 


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