Independentemente do resultado final de “A Fazenda
8”, que foi ao ar nessa terça-feira (8), o que realmente fica dessa temporada
do reality rural da Rede Record é o festival de erros de condução, de edições
manipuladas, de provas direcionadas e, acima de tudo, de falta de
comprometimento da direção do programa e da direção geral da emissora com o
público. Foi vergonhosa a forma como nem ao menos tentaram acobertar o que
estava visível até mesmo para quem só assistia aos programas editados.
Desde o começo, o que se viu foi uma sequência de
desrespeito às regras do jogo, tudo sempre acobertado pela direção do programa,
pela qual responde Rodrigo Carelli, que nunca aparece para dar qualquer
depoimento quando seu papel é questionado. Sobra para Roberto
Justus, um apresentador que desde o começo assumiu o papel de ser apenas um
bibelô e não se comprometer com o andamento do programa. Em vários momentos
mostrou desconhecer o que realmente se passava na sede da fazenda e não
manifestava qualquer incômodo por estar ali fazendo o papel de um robô, apenas
lendo no teleprompter um texto que não era escrito por ele.
Os participantes não se agrediram apenas
verbalmente, mas também e diversas vezes, fisicamente. Houve até quebradeira do cenário. E tudo
foi relevado em prol do quê? O que o programa ganhou com isso? Aí eles
impediram o Thiago de participar da final ao vivo, porque ele bateu o sino e
pediu para sair, mas, mesmo assim, usaram e abusaram das imagens do cantor na
competição, sem que seu nome fosse citado uma única vez pelo apresentador. Da mesma
forma, valeram-se das imagens da Mara Maravilha, que foi quem realmente deu
audiência ao programa, e não esclareceram o motivo da cantora e apresentadora não estar ali na final ao vivo. E ainda deixaram vazias as duas cadeiras que seriam destinadas a eles no palco.
Se houver uma nova edição, por favor, chamem o Clébis para colocar ordem nessa fazenda.
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