Sem qualquer explosão de sabores, o “MasterChef
Profissionais” dessa terça-feira (7), na Band, foi um prato que não ficou entre
os piores, mas também não agradou o paladar de telespectadores mais exigentes.
A eliminação de Monique não trouxe qualquer repercussão, até porque sua postura
parecia ser uma incógnita tanto para o público quanto para seus companheiros.
Ela oscilava entre ora ser a boa cozinheira e má companheira, e ora ser a má
cozinheira e boa companheira. A sergipana exaltava ser nordestina tanto quanto
o fato de morar no Rio de Janeiro e entrou no programa dizendo querer se livrar
do rótulo de “chef das estrelas” adquirido por já ter cozinhado para
celebridades como Ivete Sangalo e ter ajudado a elaborar a dieta de André Marques
após ele ter feito a cirurgia para redução do estômago. Mas foi eliminada
justamente por ter exagerado no sal e na gordura ao executar um prato que
deveria ter influências do Oriente Médio. Monique pode ser competente elaborando
cardápios de acordo com as necessidades dos clientes, mas talvez esteja
faltando uma experiência maior como cozinheira. E uma pitada de humildade antes
de se intitular “chef das estrelas”.
O mesmo pode-se dizer de Irina, que precisa segurar
seu “complexo de líder”. Se em episódios anteriores sua desenvoltura ao trabalhar
em equipe mereceu elogios, dessa vez a sua necessidade de se mostrar superior
diante dos demais começou a incomodar. No serviço realizado no restaurante de
Henrique Fogaça, no qual os seis participantes foram divididos em três duplas,
Irina se comportou como se fosse a chefe de Lubyanka. Sorte dela que sua
parceira leva tudo no bom humor: “Stress free”. A mesma reação não teria Raissa,
que ao ir ajudar a dupla percebeu o autoritarismo de Irina: “Tu não é chefe,
mas gosta de chefiar, né?”, afirmou a jovem, quando recebeu ordem da outra para
limpar o fogão.
Merecidamente, Pablo venceu e foi para o mezanino. Raissa só perdeu o segundo posto para Francisco porque se preocupou em ajudar as outras duplas e acabou se descuidando do sorvete que estava sob sua responsabilidade. Mesmo assim, ela ganhou a Prova de Eliminação, que valia o prêmio de uma viagem a Dubai e consistia na invenção de uma receita com ingredientes usados na culinária do Oriente Médio. Isso depois de Érick Jacquin, de uma forma deselegante, tê-la chamado de “puxa-saco”, quando Raissa disse que Paola Carossela tinha feito falta, por não ter participado da primeira prova. Engraçado que o chef francês nunca fez esse tipo de comentário diante das bajulações de Clésio. Foi tão desnecessária quanto a reclassificação de faixa etária do programa...
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