domingo, 19 de novembro de 2017

“MasterChef Profissionais”: Lubyanka não resiste a prova de eliminação sem ajuda do mezanino, mas mantém elegância ao sair


Sem perder a postura e a elegância, Lubyanka encarou sua eliminação do “MasterChef Profissionais”, no episódio que foi ao ar na terça-feira (14) na Band e nessa sexta-feira (17) no Discovery Home & Health, como se manteve durante toda a competição: absolutamente “plena”. A nordestina-americanizada, que no começo da competição incomodou alguns por misturar inglês com português, aos poucos foi conquistando a simpatia do público justamente pela forma despretensiosa como se expressa usando os dois idiomas. “O sky é o limite”, disse ela ao se despedir da apresentadora Ana Paula Padrão no camarim, após o erro imperdoável em um cozinheiro profissional que foi servir uma massa passada e sem sal na Prova de Eliminação, que consistia em fazer a reprodução de um farfalle criado pelo renomado chef italiano Luca Gozzani. Luby errou no básico logo após ter ficado entre os três melhores no primeiro desafio de preparar uma carne de avestruz usando duas técnicas de cocção. Mas sua performance não era colocada entre as melhores nem pelos jurados, nem pelos demais participantes. Ela era sempre aquela que oscilava e do nada surpreendia.

Na verdade, Luby sobreviveu a muitas Provas de Eliminação graças à ajuda que recebia do mezanino. Não houve um desafio decisivo do qual ela participou que não tenha se salvado por ter seguido as orientações de seus colegas que estavam de fora. Até para fazer um bolo de pão de ló, a nordestina precisava de dicas sobre a medida dos ingredientes. Só que a competição chegou a um ponto em que a partir de agora é cada um por si. Tanto que Raissa quis pegar toda a pasta de pistache do mercado, mas foi advertida por Ana Paula de que não seria muito correto e acabou pegar a metade, deixando apenas o restante para ser dividido entre Francisco, Luby e Irina. Pablo também preferiu ficar na dele no mezanino, embora tenha sido ele a alertar a todos da existência da pasta de pistache no mercado e também tenha lembrado Luby na hora do empratamento de colocar o Bottarga (butarga é uma especialidade da cozinha Mediterrânea feita da ova de alguns peixes, salgada, seca e revestida com cera).

A partir de agora, na reta final, o jogo ficará mais acirrado entre Francisco, Irina, Pablo e Raissa. E a torcida fica equilibrada. O veterano Francisco, que vinha se deixando contagiar pelas bajulações de Clécio, parece ter recuperado um pouco da modéstia perdida desde que começou a ser chamado de Paizão pelo mineiro. Irina é uma concorrente forte e destemida, mas precisa trabalhar melhor suas expressões faciais, pois seu olhar de lince quando não concorda com qualquer crítica depõe muito contra sua imagem. Pablo começou inseguro, talvez pelo receio de ser cobrado por já ter trabalhado com um dos jurados, Érick Jacquin, mas aos poucos foi provando que podia se superar por sua própria capacidade. E Raissa não tem decepcionado como representante de uma nova geração de cozinheiros, apesar da desvantagem da falta de experiência e do excesso de confiança quando resolve “dar a louca”. Ou seja, qualquer dupla que ficar, promete fazer uma grande final.


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