Diferentemente do que muitos esperavam, a presença de
Fernanda Brum no “Encontro Com Fátima Bernardes” dessa terça-feira (24), na
Rede Globo, não repercutiu apenas pelo fato de se tratar de uma cantora de
música religiosa, mas sim pela forma inconveniente e prepotente dela tentar
impor suas teorias. A artista não incomodou apenas os demais convidados, como
até a própria apresentadora e o público que estava em casa, com sua forma
imponente de se manifestar. Nas redes sociais, a palavra mais usada para
definir Fernanda Brum foi “chata”. Muito mais do que isso, ela foi deselegante,
inconveniente e sem noção. De posse do microfone, ela parecia estar querendo
até substituir Fátima Bernardes no comando do programa e não respeitava o
espaço dos demais se manifestarem.
Um dos momentos mais constrangedores foi quando Nívea Maria começou a falar sobre todo seu processo de criação de um personagem e Fernanda interrompeu com comentários totalmente inconvenientes, chamando de técnica o processo criativo e emotivo da atriz. Nívea tentava explicar que o seu trabalho nada tem a ver com profecias ou religiões, mas sim com técnica aliada a sensibilidade, e Fernanda a interrompia o tempo todo. Cadê a Fátima Bernardes que não interveio nesse momento? Faltou a presença de uma anfitriã que não deixasse que uma única convidada deixasse os demais tão desconfortáveis e visivelmente incomodados. Como Fernanda fez com o mentalista Rick Thibau, ao tentar desmerecer do trabalho dele, chamando de truqueiro, e recebeu a melhor resposta do programa: “Aqui ninguém fica verde ou dá tremeliques”. Disse o que quis e ouviu o que merecia. E repetindo um comentário que já fiz no post de uma amiga em um post no Facebook, a Rede Globo precisa ter um controle maior sobre as pautas dos programas antes que o “Encontro” vire um “Fátima Que Eu Te Escuto”.