quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

“Big Brother Brasil”: Sem carisma, Tiago Leifert decepciona em noite de eliminação e redes sociais pedem a volta de Pedro Bial


Tiago Leifert não passou com louvor pela prova de fogo que foi anunciar a primeira eliminação de fato do “Big Brother Brasil 17” nessa terça-feira (31), na Rede Globo. O apresentador até vinha conseguindo se sair bem nas noites anteriores à frente do programa, mas ficou gritante sua falta de carisma e até de empolgação para a função que ficou marcada pelo estilo natural e despojado de Pedro Bial. Tiago foi seco, direto e frio ao revelar que quem deixava o programa era Gabriela Flor. Com certeza o fato de a eliminada ser uma bailarina chamada de Flor e o outro emparedado, Marcos, ser um cirurgião plástico, seria um prato cheio para aqueles textos filosoficamente poéticos de Bial, que já começam a fazer falta. Não foi à toa que os internautas agitaram as redes sociais pedindo a volta do antigo apresentador.

Para disfarçar a falta de criatividade e de inspiração, Tiago buscou socorro jogando a bola para os demais participantes, a paratleta Marinalva, o jogador de basquete Daniel e o gamers Pedro. Com esse último então o apresentador extrapolou, pois quis dar mostra de seus conhecimentos sobre games, como já faz no “Zero 1”, e deixou muitos telespectadores sem entender nada do que os dois estavam falando. Afinal, ninguém é obrigado a gostar ou entender de games, certo?

Mas a performance de Tiago não foi o único ponto fraco da noite. É simplesmente constrangedora a presença de Rafael Cortez, que mais parece um “galã de vila” bobo e deslocado. Assim como também não tem graça nenhuma a tal Família Silva formada por bonecos comentando algumas situações vividas pelos Brothers. Os dois quadros são dispensáveis, já que tornam o programa ainda mais arrastado.

Independentemente do juízo de valor que se faça do “BBB”, é lamentável que essa temporada esteja deixando tanto a desejar em termos de apresentação, produção e edição, já que foi uma das que conseguiu fazer uma das melhores seleções dos participantes. Enquanto nos anos anteriores era previsível que a maioria do grupo seria formada por belas mulheres e homens com corpos malhados, nesse a diversidade não se restringiu apenas ao gênero de alguns participantes e foi dada oportunidade a mais pessoas maduras com histórias e experiências de vida interessantes. Com essa seleção, se não tivesse perdido cotas importantes de patrocínio e a direção não tivesse relaxado tanto, com certeza teria tudo para ser uma das melhores edições dos últimos anos. Ah, e se tivessem encontrado um substituto à altura do Bial.


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