segunda-feira, 4 de agosto de 2014

“Dança dos Famosos”: O quadro não se renova, as opiniões dos jurados se repetem e Carol Castro passa pelo constrangimento de ser tratada como mais uma “Faustinete”




O “Dança dos Famosos”, quadro do “Domingão do Faustão”, na Rede Globo, há muito não apresenta nada de novo. A expectativa é sempre em torno de quem vai fazer a diferença, quem vai ser aquele veterano mais velho, quem vai ser aquele com mais peso na balança. Enfim, aqueles que sabem que vão fazer a diferença apenas para dar audiência, porque no corpo de jurado está uma minoria de técnicos e uma maioria de “coleguinhas”. Quem vai ganhar? É fácil começar a deduzir desde o começo.

Mas, falando sobre a estreia de mais uma edição nesse domingo (3), o que se viu foi mais do mesmo. Competidores treinados para dançar sobre um ritmo. No caso: discoteque! Ok! Então, vamos lá buscar onde está o diferencial. E o que se viu foi que, em termos de desenvoltura, ninguém realmente fez algo que surpreendesse. Mas o figurino, ah, o figurino decepcionou.

Na apresentação de Anderson di Rizzi, a coreógrafa parecia uma serpente trocando de pele com aquela calça colante com estampa de cobra, e as cores do traje dele estavam totalmente mortas, em nada contrastando com o ritmo alegre de Bee Gees ao som de “Night Fever”, que eles dançaram.

O mesmo aconteceu com Miéle. Jogaram lá nele uma peruca Black Power e no mais... Não tinha mais. Uma camisa brilhosinha e um terno que no vídeo pareceu ser de veludo cotelê. E a coreógrafa, também numa calça embutida e bustiê com franjas, estava mais para periguete sertaneja do que para anos 80.

Bruno Gissoni, dançando “Disco Inferno”, e sua coreógrafa, foram os que começaram a se aproximar mais do modelo da época que estavam representando. Já a camisa dele dispensava aquelas cotoveleiras, usadas na época em jaqueta e não em camisas nas discos.

Na sequência, Giba e sua parceira foram os mais bem vestidos levando-se em consideração o tema. Sem exageros na exploração da sensualidade da partner feminina e sem levar o masculino para o cafona, os dois traduziram bem quem tinha bom gosto na época. Assim como Lucas Lucco, que também compôs bem com sua parceira. Embora aquelas falsas mangas compridas fofas e com franja do figurino da coreógrafa tenham prejudicado até na “limpeza” do visual da coreografia com Lucas. Já Marcelo Melo, ao dançar “Celebration”, sem dúvida foi o que mais remeteu ao ambiente das discotecas. O colorido da camisa dele, a saia de pontas dela, foram totalmente anos 80.

Agora, Carol Castro lendo comentários elogiosos na internet de coleguinhas, como Preta Gil, é constrangedor. A atriz não merece estar sendo colocada no mesmo patamar de Carol Nakamura, uma dançarina e assistente de palco, tratada como celebridade no “Domingão do Faustão”. Uma atriz como Carol deve estar se sentindo muito mal por estar sendo colocada no mesmo patamar das “Faustinetes”. Carol Castro é uma atriz convidada a fazer uma participação. Carol Nakamura é uma assistente de palco, que, por acaso ou não, namora um ator da Globo. E está no mesmo patamar daquelas outras assistentes que estão na plateia e ocupam a posição de assistentes de plateia e são chamadas de repórteres pelo Faustão. Como a Alexandra Martins, ex namorada do Antonio Fagundes. Repórter???

Confira também o blog na Folha dos Lagos: 
http://www.folhadoslagos.com/blogs/elena-correa/luana-piovani-sou-uma-cidada-dificil-de-ser-enganada-sempre-lutei-pela-justica#.U9725KMpuSo