O “Dança dos Famosos”, quadro do “Domingão do
Faustão”, na Rede Globo, há muito não apresenta nada de novo. A expectativa é
sempre em torno de quem vai fazer a diferença, quem vai ser aquele veterano
mais velho, quem vai ser aquele com mais peso na balança. Enfim, aqueles que
sabem que vão fazer a diferença apenas para dar audiência, porque no corpo de jurado
está uma minoria de técnicos e uma maioria de “coleguinhas”. Quem vai ganhar? É
fácil começar a deduzir desde o começo.
Mas, falando sobre a estreia de mais uma edição
nesse domingo (3), o que se viu foi mais do mesmo. Competidores treinados para
dançar sobre um ritmo. No caso: discoteque! Ok! Então, vamos lá buscar onde está
o diferencial. E o que se viu foi que, em termos de desenvoltura, ninguém
realmente fez algo que surpreendesse. Mas o figurino, ah, o figurino
decepcionou.
Na apresentação de Anderson di Rizzi, a coreógrafa
parecia uma serpente trocando de pele com aquela calça colante com estampa de
cobra, e as cores do traje dele estavam totalmente mortas, em nada contrastando
com o ritmo alegre de Bee Gees ao som de “Night Fever”, que eles dançaram.
O mesmo aconteceu com Miéle. Jogaram lá nele uma
peruca Black Power e no mais... Não tinha mais. Uma camisa brilhosinha e um
terno que no vídeo pareceu ser de veludo cotelê. E a coreógrafa, também numa
calça embutida e bustiê com franjas, estava mais para periguete sertaneja do
que para anos 80.
Bruno Gissoni, dançando “Disco Inferno”, e sua
coreógrafa, foram os que começaram a se aproximar mais do modelo da época que
estavam representando. Já a camisa dele dispensava aquelas cotoveleiras, usadas
na época em jaqueta e não em camisas nas discos.
Na sequência, Giba e sua parceira foram os mais bem
vestidos levando-se em consideração o tema. Sem exageros na exploração da
sensualidade da partner feminina e sem levar o masculino para o cafona, os dois
traduziram bem quem tinha bom gosto na época. Assim como Lucas Lucco, que
também compôs bem com sua parceira. Embora aquelas falsas mangas compridas
fofas e com franja do figurino da coreógrafa tenham prejudicado até na “limpeza”
do visual da coreografia com Lucas. Já Marcelo Melo, ao dançar “Celebration”, sem
dúvida foi o que mais remeteu ao ambiente das discotecas. O colorido da camisa
dele, a saia de pontas dela, foram totalmente anos 80.
Agora, Carol Castro
lendo comentários elogiosos na internet de coleguinhas, como Preta Gil, é
constrangedor. A atriz não merece estar sendo colocada no mesmo patamar de Carol
Nakamura, uma dançarina e assistente de palco, tratada como celebridade no “Domingão
do Faustão”. Uma atriz como Carol deve estar se sentindo muito mal por estar
sendo colocada no mesmo patamar das “Faustinetes”. Carol Castro é uma atriz convidada a fazer uma participação.
Carol Nakamura é uma assistente de palco, que, por acaso ou não, namora um ator da Globo. E está no mesmo patamar daquelas outras assistentes que
estão na plateia e ocupam a posição de assistentes de plateia e são chamadas de repórteres pelo Faustão. Como a Alexandra Martins, ex namorada do Antonio Fagundes. Repórter???
Confira também o blog na Folha dos Lagos:
http://www.folhadoslagos.com/blogs/elena-correa/luana-piovani-sou-uma-cidada-dificil-de-ser-enganada-sempre-lutei-pela-justica#.U9725KMpuSo