segunda-feira, 30 de novembro de 2015

“ExtraOrdinários”: Maitê Proença incomoda mulheres e homens ao sensualizar e esbanjar boa forma ao pagar promessa


Maitê Proença despertou os instintos mais primitivos em homens e mulheres ao cumprir no “ExtraOrdinários” desse domingo (29), no SporTV, a promessa feita tempos atrás no próprio programa de que ficaria nua caso o Botafogo, do qual é torcedora, voltasse para a série A do Campeonato Brasileiro. Mesmo não tendo realmente ficado nua em pelo, como fez no famoso banho de cacheira de “Dona Beija”, novela da extinta Rede Manchete exibida em 1986 na qual fazia a personagem-título e que lhe rendeu no ano seguinte a primeira das três capas que estampou na “Playboy”, quase 30 anos depois a atriz conseguiu voltar a causar alvoroço, dessa vez nas redes sociais.

Explorando a audiência, a direção do programa primeiro ensaiou um blackout na hora em que Maitê estaria supostamente nua pagando a promessa. Claro que essa saída não convenceria. Então, logo depois, a saída encontrada para que a promessa fosse ao menos parcialmente cumprida foi a atriz sensualizar em um strip-tease, à meia luz, com direito a um figurino que remetia a divas do cinema, começando a tirar primeiro as luvas e, concluindo de forma divertida, aparecer com as cores e o símbolo do Botafogo pintados em pontos estratégicos do seu corpo.

Se a atriz usou um maiô transparente ou não, não é para qualquer uma desfilar essa boa forma aos 57 anos. Talvez esteja aí o motivo para aqueles que criticaram a brincadeira de Maitê. Algumas mulheres não perdoaram, acusando-a até mesmo de estar se prestando ao papel de mulher-objeto. O nome disso é Inveja. Alguns homens manifestaram sua revolta, contestando o fato de “uma coroa” se prestar a isso e na hora H não tirar realmente toda a roupa. Ops! Chamam de velha, mas querem ver nua? Isso, sim, é sem-vergonhice. Sem falar em uns e outros que tentam sempre desencavar histórias pessoais do passado da atriz sem ter um conhecimento profundo dos fatos. O nome disso é Sem Noção.

Estivesse Maitê totalmente fora de forma, igualmente dividiria opiniões. Para alguns, seria, sim, um exemplo de coragem por “se assumir como é”. Para outros, seria apenas “uma coroa gorda” ou uma “velha enrugada” se expondo ao ridículo. O mundo anda tão pesado e algumas pessoas ainda perdem tempo criticando quem consegue achar uma forma de colocar um pouco de graça no dia-a-dia. A polêmica é realmente por quê? Só porque a atriz é loira, tem olhos azuis, um corpão aos quase 60 anos e ainda é uma mulher inteligente e com opinião?






domingo, 29 de novembro de 2015

“Eliana”: Christina Rocha lava a alma, aproveita chance de falar ao vivo no SBT e dispara metralhadora para todos os lados


Para quem não daria nada para a presença de Christina Rocha no quadro “Rede da Fama” do programa “Eliana”, no SBT, neste domingo (29), a apresentadora do “Casos de Família”, exibido de segunda a sexta-feira na emissora, surpreendeu. Sem papas na língua e se superando até mesmo nas reações que não controla em sua própria atração, Christina regurgitou tudo que vem guardando ao longo de anos e que, finalmente, teve a oportunidade de ter o microfone e as câmeras à sua disposição em um programa ao vivo.

Enquanto o assunto envolvia a vida pessoal de Christina, Eliana até conseguiu manter o jogo de cintura, embalada pela emoção que envolvia os casos de família da convidada. Mas, quando veio à tona a trajetória profissional e Christina abriu o verbo sobre tudo que passou dentro e fora da emissora, Eliana ficou sem saída. Mais constrangida ainda ficou a anfitriã quando tentou cutucar a vida amorosa da outra e recebeu de volta um golpe mortal: “Eu não vou sacanear a minha amiga, não, líder de audiência, um dia, se ela deixar, a gente conta as coisas, mas uma coisa eu garanto: esta mulher é quente, demais...” Baixa o pano sobre o restante!

A situação fugiu tanto do controle da produção do programa que o quadro no qual tradicionalmente o convidado escolhe em um painel sobre quem falará primeiro foi mudado. Eliana simplesmente apontou sobre quem Christina deveria falar. E quando chegou no último, o ex-presidente Lula, Christina esbravejou com vontade: “Vai chegar no Lula? Tem que chegar, sim! Chega, o povo não aguenta mais! Não para o Lula!”, disse ela, entre outras frases acusatórias, recusando Luís Ignácio Lula da Silva em sua Rede da Fama.

É isso aí. Se no Faustão quem sabe faz ao vivo, na Eliana quem sabe aproveitar a chance fala ao vivo.



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sábado, 28 de novembro de 2015

“A Regra do Jogo”: Tentativa fracassada de humor desgasta imagem de atores em núcleo totalmente deslocado na história



No meio de uma série de falhas que poderia ser apontada em “A Regra do Jogo”, a começar pelo próprio conteúdo, ou falta dele, da história de João Emanuel Carneiro, uma delas, que constrange até o telespectador, é o desperdício do talento de atores veteranos e renomados. Aconteceu com Cássia Kiss, que soube segurar com toda sua fibra e profissionalismo sua personagem, Djanira, que morreu e saiu de cena há cerca de um mês e ainda faz falta na trama das nove da Rede Globo. Deve ter sido um alívio para a atriz ter se poupado de continuar envolvida em um projeto que a cada dia se mostra como uma das grandes decepções na programação desse ano da emissora.

O mesmo pode-se dizer de Marcos Caruso, um ator igualmente visceral que está se submetendo a um papel que caberia melhor em um humorístico ou em um folhetim das sete, que tradicionalmente traz uma linguagem mais escrachada no núcleo cômico, mas não em uma novela do horário nobre. O fato de ter facilidade para circular pelo universo do humor, como mostrou, entre outros trabalhos, interpretando o Leleco de “Avenida Brasil” (2012), do mesmo autor, não significa que sua veia séria e dramática tenha que ser deixada de lado ou esquecida. Em televisão, basta lembrar que em 2006 ele recebeu o Troféu Imprensa de Melhor Ator do Ano pelo Alex de “Páginas da Vida”, novela de Manoel Carlos, novelista que tem fama de privilegiar as personagens femininas de suas histórias. Sem citar seus trabalhos no teatro e no cinema não só como ator, mas também como autor e diretor.

É até constrangedor ver Caruso interpretando Feliciano, um desocupado que abriga um monte de folgados e decadentes em seu apartamento na Zona Sul do Rio. As cenas são bizarras, os diálogos pobres e as situações não tem a menor graça. Quero crer que o objetivo dos responsáveis pela novela não tenha sido tentar mostrar um modelo alternativo para as novas formações de famílias. Porque, se foi, estão errando feio e até prestando um desserviço. Não convence ver Vavá (Marcello Novaes), filho de Feliciano, que, além de morar na mesma casa com sua ex-mulher Janete (Suzana Pires) e a atual e ex-amante Mel (Fernanda Souza), agora engravidou Duda (Giselle Batista), a namorada de sua irmã, Úrsula (Júlia Rabello).

E ainda tem, também sob o mesmo teto, a outra filha de Feliciano, Dalila (Alexandre Richter), cujas falas são chavões nada criativos, casada com Breno, em uma interpretação de Otávio Muller que continua lembrando o Djalma de “Tapas & Beijos”. De quebra, o casal ainda tem dois filhos: Luana (Giovanna Lancellotti) e Kim (Felipe Roque), que parece terem apenas a função de aumentar a população por metro quadrado no apartamento. Ah, e para completar não poderia faltar a presença de uma empregada intrometida, Dinorah (Carla Cristina Cardoso).

Talvez os atores estejam até se divertindo e brincando de atuar com seus respectivos personagens. Ou estão apenas tentando disfarçar uma insatisfação que o público traduz através dos baixos índices de audiência? Inegável é que quanto mais João Emanuel Carneiro se dedica a dar um tom de Zorra Total ao núcleo, ele está mesmo é totalmente deslocado dentro da novela.


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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

“MasterChef Júnior”: Não ter eliminação só alimenta suspeita de proteção a participante do reality de culinária mirim da Band


A decisão de não haver eliminação no episódio do “MasterChef Júnior” que foi ao ar nessa terça-feira (24) veio apenas alimentar as suspeitas de proteção a uma participante do reality culinário mirim da Band. Nem mesmo a brincadeira envolvendo os jurados, na qual os pequenos cozinheiros teriam que testar o creme de chantilly que fizeram sobre a cabeça de Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça, conseguiu disfarçar o mal-estar por estarem quebrando uma regra clara do jogo. Até mesmo a apresentadora Ana Paula Padrão aparentou surpresa. E alguns competidores ficaram decepcionados. Afinal, estão ali para ganhar ou perder.

No entanto, não é a primeira vez que fica perceptível que os jurados ficam em uma saia-justa na hora de avaliar os pratos preparados por Ivana, de 9 anos. Será que é por ela ser a mais nova que restou no grupo ou por ser filha de Fabio Coelho, presidente da Google Brasil e Vice-Presidente da Google Inc.? Fato é que nenhum deles disfarça os cuidados redobrados com a participante, dando dicas e a orientando enquanto cozinha e correndo para consolá-la nos vários momentos em que chora quando algo não está dando certo no seu prato, assim como na hora da avaliação de sua receita.

A prova consistia em duas duplas, uma formada por Lorenzo e Ivana e a outra por Lívia e Eduardo, prepararem um prato da cozinha chinesa. A primeira fez arroz chau chau e rolinho primavera e a segunda, frango agridoce e sopa wonton (folhas finas de massa feita com farinha e ovos). Ambas receberam críticas básicas, feitas claramente para tentar justificar um empate. Não justificaram. “Esqueceram” até de comentar que a massa dos rolinhos primavera foi feitos com farinha de trigo e não de arroz. A impressão deixada foi de que pesou na consciência dos jurados mais uma vez eliminarem candidatos injustamente, como fizeram com Daphne na semana passada. Dessa vez, para eliminar Ivana, ela levaria junto para fora da competição Lorenzo, que desde a estreia tem se mostrado um grande cozinheiro. Até Valentina foi inteligente ao escolher as duplas, já prevendo que Lorenzo sairia formando dupla com Ivana...

Vamos ver até que ponto o programa vai arrumar subterfúgios para levar Ivana para a grande final. 



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sábado, 14 de novembro de 2015

“Totalmente Demais”: Temas como assedio e crime ambiental valorizam interpretação de jovens atores em prol da novela


Em sua primeira semana no ar, “Totalmente Demais”, novela das sete da Rede Globo que estreou na segunda-feira (9), apresentou os ingredientes que já fazem parte da receita de bolo da maioria dos folhetins exibidos no horário: uma pitada de humor, uma boa dose de glamour e romances a gosto. E a cereja ficou por conta do drama da protagonista, que sofre assédio moral e sexual do padrasto. Um tema sério que merece ser tratado com cuidado e atenção e que está sendo muito bem representado através das excelentes interpretações de Marina Ruy Barbosa, como a jovem Elisa; de Paulo Rocha, o algoz Dino, e também de Leona Cavalli, no papel de Gilda, a mãe submissa e dependente do marido que sofre por não ter coragem de defender a própria filha.

O primeiro capítulo fez a tradicional apresentação dos personagens principais de forma ágil e inteligente, pois permitiu logo de cara que o público logo entendesse a história de cada um e o tipo de envolvimento entre eles. Juliana Paes está convincente como Carolina, a poderosa editora de uma famosa revista de modas, embora fique muito clara sua inspiração em Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada”. Nada que prejudique, ao contrário, até valoriza a personagem, mas tem que cuidar para não cair no exagero.

Assim como Fábio Assunção, que parece ter dado uma repaginada no Jorge, o empresário dono de boate de “Tapas & Beijos” para fazer de Arthur, o empresário dono de uma agência de modelos, um bon vivant mais chique. E também mais inconsequente, como mostrou nas cenas em que o personagem apareceu dirigindo em altíssima velocidade e fazendo manobras perigosas ao cortar dois caminhões que estavam em sentido contrário na rodovia. Péssimo exemplo e referência desnecessária para um galã.

Muito bem está Felipe Simas como Jonatas, o jovem que abriu mão da vida fácil na casa da família para viver nas ruas vendendo balas nos sinais de trânsito de dia e atuando como flanelinha à noite. O fato de não ter o protótipo de beleza arrebatadora que geralmente é esperado para um protagonista pode até estar valorizando ainda mais a forma como o ator está sabendo fazer por merecer o desafio que lhe foi dado. Afinal, o concorrente de Jonatas para conquistar Eliza será ninguém menos do que Arthur.
O mesmo vale para Daniel Blanco representando Fabinho, o filho do casal Germano (Humberto Martins) e Lili (Viviane Pasmanter), que tem papel chave na questão ambiental defendida pelos jovens contra as indústrias de cosméticos. Tema factual que deve continuar sendo atualizado.

O mesmo não é possível falar de Samantha Schmutz, que está sofrendo da mesma síndrome de Tatá Werneck quando ganhou um papel de destaque em “I Love Paraisópolis” e atuava como se estivesse em um programa de humor e não em uma novela. A atriz pode e deve imprimir em Dorinha sua veia cômica, mas não pode esquecer nunca de que ali não é o “Zorra Total”.

A abertura também deixou a desejar. O clipe de imagens parece mais uma abertura de “Malhação”. E o tema musical, “Totalmente Demais”, ficaria melhor em sua versão original, da banda Hanoi-Hanoi, da década de 80. Daria um tom vintage, já que a mesma já teve uma regravação moderninha feita por Perlla em 2006 para “Cobras & Lagartos”, quando foi tema de Ellen, personagem de Taís Araújo. Essa segunda regravação, agora com Anitta, soa estranha, já que a cantora bate ponto em todos os programas da emissora.

A pergunta que não quer calar é: por que foram para a Austrália gravar cenas de um ensaio fotográfico, sendo que, aparentemente, o país nada tem a ver com a história? Os personagens ficaram o tempo todo só fazendo selfies. Com a cotação do dólar em alta, por que não fizeram esse ensaio em alguma das muitas praias paradisíacas do Brasil?  



domingo, 8 de novembro de 2015

“I Love Paraisópolis”: Final com exagero em finais felizes, bandido regenerado, discurso ufanista e mensagens sem conteúdo real


Há seis meses, quando escrevi sobre “I Love Paraisópolis”, novela das sete da Rede Globo, uma semana após sua estreia, dia 11 de maio, comentei sobre “uma preocupação em imprimir uma velocidade exagerada nos cortes de uma cena para outra” no primeiro capítulo. O mesmo se repetiu no último, que foi ao ar sexta-feira (6), em que as passagens de tempo voaram tanto quanto os personagens indo de um país a outro num piscar de olhos, engravidando e parindo muitos filhos, ou pagando seus crimes numa Justiça que só na ficção mostra tanta agilidade quando não se trata de um condenado colarinho-branco, como foi o caso de Grego, que ora aparecia preso, ora aparecia em casa, teve liberdade condicional na qual pode até viajar até os Estados Unidos sozinho e terminou livre, leve e solto.

Aliás, Grego, o chefe de morro interpretado por Caio Castro, de vilão praticamente virou o mocinho da história escrita por Alcides Nogueira e Mário Teixeira. Não dá para dizer que tenha sido uma espécie de Síndrome de Estocolmo do público, mas pesou muito a entrega do ator, que vestiu o personagem de uma forma que até fora da novela, em participações em programas da emissora, deixava escapar alguns gestuais de Grego. E também colaborou o fato de acabar fazendo mais uma vez par romântico com Maria Casendavall, intérprete de Margô. Os dois atores funcionam muito bem, independentemente de formarem casal na vida real ou não.

Já o mocinho, Benjamin, ficou morno e apagado nas mãos de Maurício Destri. Ele nem parecia o protagonista, mostrava sempre a mesma expressão, em qualquer situação. Uma espécie de Cigano Igor do momento. Não foi à toa que durante meses o que se viu foram clipes inteiros de imagens com Benjamin e Marizete (Bruna Marquezine) ao som do tema romântico do casal, que tocava inteiro. Deu até para enjoar da música. E dos dois personagens também. Daí acontecer de, apesar de politicamente incorreto, o vilão acabou salvando o final da novela ao assumir o posto de herói, já que o mocinho perdeu várias chances de fazer jus ao posto de protagonista.

Os melhores momentos, dramaturgicamente, ficaram com Nicette Bruno, a dona Izabelita, cantando “Se Essa Rua Fosse Minha” para a filha, Soraya, vivida por Letícia Spiller, que também teve uma bela última cena ao lado do ator Frank Menezes, irretocável no papel do mordomo Júnior. E com Fabíula Nascimento, que poderia ter tido sua Paulucha muito melhor aproveitada ao longo da novela diante do seu talento, mostrado mais uma vez em sua cena visitando Grego no presídio. A atriz, que costuma brincar falando com os dentes cerrados, também consegue chorar sem necessariamente derramar rios de lágrimas. Seu choro está todo na expressão facial que se contorce e traduz claramente um choro contido, mas que está explodindo por dentro.

Totalmente desnecessário o discurso de Ximena, personagem de Caroline Abras que era o braço direito do Grego e acabou em uma conferência internacional fazendo um discurso ufanista, aliviando as dificuldades e exaltando as vantagens de quem mora em favelas brasileiras, além de tentar mostrar um Brasil que, independentemente de qualquer simpatia ou antipatia partidária, não corresponde em nada à realidade que se vive no país. Parecia uma Alice No País das Maravilhas tupiniquim.

E não dá mais para se aceitar esse recurso batido e ultrapassado de se encerrar com o elenco todo reunido assistindo ao show de um cantor que assina alguma faixa da trilha sonora da novela. No caso, Luan Santana, que parecia estar cantando naquelas apresentações promovidas na casa do “Big Brother Brasil”. Mas pior mesmo foi aquele close de Bruna Marquezine, com os olhos cheios de lágrimas, dizendo: “Acabou. Ou será que está só começando?”. Wolf Maya, diretor de núcleo de “I Love Paraisópolis”, já foi mais criativo.


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